“A união e a
afeição que existem entre os parentes são indicio da simpatia
anterior que os aproximou; também diz-se, falando de uma pessoa
cujo caráter, gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança
com os seus parentes, que ela não é da família. Dizendo isso, se
enuncia maior verdade do que se crê. Deus permite, nas famílias,
essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o
duplo objetivo de servir de prova para alguns, e de meio de
adiantamento para outros. Os maus se melhoram pouco a pouco ao
contato dos bons e pelos cuidados que deles recebem; seu caráter
se abranda, seus costumes se depuram e suas antipatias se
apagam; é assim que se estabelece a fusão entre as diferentes
categorias de Espíritos, como ocorre na Terra, entre as raças e
os povos”.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo IV, item
19).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixem seu comentário, ficamos felizes com suas contribuições.