domingo, 31 de março de 2013
Legenda Espírita
O cultivador é conduzido ao pântano para convertê-lo em terra fértil.
O técnico é convidado ao motor em desajuste para sanar-lhe os defeitos.
O médico é solicitado ao enfermo para a bênção da cura.
O professor é trazido ao alfabeto para auxiliá-lo na escola.
Entretanto, nem as feridas da terra, nem os desequilíbrios da máquina, nem as chagas do corpo e nem as sobras da inteligência se desfazem à custa de conversas amargas e, sim, ao preço de trabalho e devotamento.
O espírita cristão é chamado aos problemas do mundo, a fim de ajudar-lhes a solução, contudo, para atender em semelhante mister, há que silenciar discórdia e censura e alongar entendimento e serviço.
É por esta razão que, interpretando o conceito "salvar" por "livrar da ruína" ou "preservar do perigo", colocou Allan Kardec, no luminoso portal da Doutrina Espírita, a sua legenda inesquecível:
"Fora da caridade não há salvação."
Autor: Bezerra de Menezes -Psicografia de Chico Xavier
sábado, 30 de março de 2013
Somos Herdeiros de Nós Mesmos
“Herdeiro se si mesmo, o Espírito transfere de uma para outra etapa as
conquistas e os prejuízos de que se faz possuidor, sendo-lhe impostos
os deveres
da reabilitação e do refazimento quando erra, tanto quanto
do progresso quando
se porta com equilíbrio. Mesmo quando sob a
ocorrência das provas e expiações,
encontra-se em processo de
crescimento interior e na busca da meta iluminativa,
que é a fatalidade
da qual ninguém consegue evadir-se”
Autor: Manoel Philomeno de Miranda - Psicografia de Divaldo Franco
sexta-feira, 29 de março de 2013
Caminha
É possível estejas encontrando muitos obstáculos para seguir adiante nas tarefas do bem.
Desgostos surgiram, perseguições repontaram
do caminho, adversários gratuitos te dificultaram a marcha e, algumas
vezes, é provável hajas caído em erro, sob a influência de determinadas
tentações.
Apesar de tudo, se procuras o bem, recolhe-te à fé e caminha...
Com Deus, não existem portas fechadas.
Emmanuel / Chico Xavier.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Recolhimento Necessário
No mundo atribulado em que vivemos nossa rotina diária costuma ser cheia de afazeres.
Nossa mente é bombardeada diariamente por excesso de informações a partir da televisão, Internet, rádio, jornais e revistas.
Estamos constantemente preocupados com o que temos a fazer, imersos na pressa e entregues ao tão propagado stress da vida moderna.
Para
compensar a correria diária, os momentos de lazer são, ora de total
apatia frente a um aparelho de TV, ora de inúmeras horas de sono, ora de
frenesi em shoppings ou em casas noturnas.
A maior parte de nós não cultiva o hábito de recolher-se para meditar.
Nossa
mente é uma maravilhosa máquina, capaz de produzir numerosos
pensamentos a cada minuto. Por este motivo muitas pessoas se queixam da
dificuldade de concentração, pois não conseguem focar os pensamentos.
Entre
os jovens, o uso constante de aparelhos, como o computador e o telefone
celular, costuma dificultar muito a atenção seja em sala de aula, seja
durante o estudo, seja durante a leitura de um livro.
Precisamos aprender a controlar nossa mente, deixando de ser guiados passivamente por ela.
A
prática da meditação é quase tão antiga quanto a Humanidade, e é a base
de muitas filosofias de vida, principalmente no Oriente.
Para
algumas dessas filosofias, meditar é cultivar a disciplina mental, é
permitir a abertura mental para o autoconhecimento e para o conhecimento
do Divino.
Sócrates,
filósofo grego, dedicou sua vida à meditação e ao estudo filosófico.
Foi ele quem deu ênfase ao célebre conceito inscrito no templo de
Delfos: Conhece-te a ti mesmo, convidando o indivíduo ao autoconhecimento.
O autoconhecimento nos dá equilíbrio, nos traz paz de espírito, nos conduz ao caminho da reflexão.
Não
é necessário que meditemos durante horas, ou que usemos técnicas
transcendentais de meditação. Mas é preciso que aprendamos a silenciar
nossa voz e a reduzir o turbilhão de pensamentos por alguns minutos.
Podemos
começar com alguns minutos de recolhimento em nosso quarto, antes do
descanso, quando naturalmente nossa mente busca o repouso.
Um ambiente com pouca luz e música suave pode nos ajudar a relaxar.
Focar a atenção em um único objeto tem por objetivo controlar nossa mente.
O segredo é dominar os pensamentos e serenar a mente.
No início, a dificuldade poderá desanimar, mas a determinação em atingir o objetivo deve ser maior.
Quando conseguirmos silenciar a mente poderemos guiar nossos pensamentos dominando-os e não sendo dominados por eles.
Conseguiremos,
então, refletir serenamente, e com humildade, sobre nossas atitudes,
sobre o caminho a ser escolhido, sobre os objetivos nobres a atingir em
nossa vida.
A
meditação nos permite um maior contato com o mundo espiritual, nos
trazendo a inspiração para a escolha do caminho correto a trilhar nesta
maravilhosa oportunidade que é a vida.
Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 27 de março de 2013
Destaque
E habitualmente são alvo de sarcasmos e apreciações deprimentes.
São homens que as circunstâncias colocaram acima dos interesses coletivos ou mulheres transportadas para as mais altas galerias da fama, em vista de razões que nem elas próprias saberiam explicar.
E, por vezes, se fixam demoradamente nessas situações, qual se não tivessem outro que fazer, senão colecionar aplausos e comentários, freqüentemente vazios das multidões.
Se pensas por esse prisma, com respeito a esses nossos irmãos, apelidando-os por “ídolos do público”, anota, em sã consciência, quanto lhes custa o destaque.
Quantos problemas carregará o homem representativo, para que a vida comunitária não sofra qualquer mutilação na própria segurança?
Quantas ameaças surgem à porta das criaturas que se consagram à prática do bem, a fim de que desistam da perseverança que lhes marca a presença nas boas obras?
Quantas mãos conseguem a própria subsistência no trabalho da apresentação de nobres mulheres que transmitem cultura e arte nos espetáculos públicos?
De quantos sacrifícios se constitui a existência do artista, considerado famoso, que luta arduamente pela manutenção da tranqüilidade e do conforto em seu próprio grupo familiar?
Reflete nisso, reajustando as conceituações que talvez abraces, em relação ao assunto.
O alimento que te enriquece a mesa nem sempre te alcançou a casa, tão-só pelo abençoado esforço do lavrador que rasgou a terra.
Lembra-te de quantos persistiram, por longo tempo, estudando e trabalhando na conquista de competência, a fim de que existam estradas e máquinas seguras, organizações estáveis de transporte e comércio para que o pão de cada dia se faça acessível a todos.
Observa quanto esforço a vida te reclama na tarefa que desempenhas e medita no serviço a que te submetes para sustentar e alegrar os entes queridos que te vivem no coração e não criticarás a ninguém.
Autor: Meimei - Psicografia de Chico Xavier
terça-feira, 26 de março de 2013
E Depois?
O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
Ser
racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar,
utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.
Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicitam.
Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.
Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.
Se
nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas
consequências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o
contrário.
Perguntemo-nos: E depois? Como será depois?
Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.
Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será
que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios?
Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?
Quando
sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele
oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a
conta?
Quando
recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado,
ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos
antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?
No campo da moral não é diferente. Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: E depois?
Quais
serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as
suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus, nem jogar a
responsabilidade sobre os outros?
* * *
É melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.
Redação do Momento Espírita.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Se Você Puder
Se você puder, hoje ainda: olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
escreva, ainda que seja um simples bilhete, transmitindo esperança e tranqüilidade, em favor de alguém;
melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregado o seu tempo;
estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivência;
procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
dedique alguns minutos à meditação e à prece;
pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.
Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier
domingo, 24 de março de 2013
Alegria
Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.
Autor: Meimei - Psicografia de Chico Xavier
sábado, 23 de março de 2013
O Bem Que Não Se Fez
Possuir uma fé será reter uma crença religiosa; no entanto cultivar a fé significa observar segurança e pontualidade na execução de um compromisso.
Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar o credor.
À vista disso, não nos iludamos.
Asseguremo-nos de que não nos faltará a Bondade Divina, mas construamos em nós a humana bondade.
Por muito alta a confiança de alguém no Poder Maior do Universo, isso, por si só, não lhe confere o direito de reclamar o bem que não fez.
Emmanuel / Chico Xavier.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Babel
A
Torre de Babel é mencionada no livro bíblico do
Gênesis como uma torre enorme construída pelos descendentes de
Noé,
com a finalidade de tocar os céus.
Deus
teria supostamente se irado com a ousadia humana, e assim fez com que todos os
trabalhadores da obra começassem a falar em idiomas diferentes, de modo a que
não se pudessem entender.
Sendo assim, quando um lhe pedia um tijolo outro lhe dava barro; e assim por
diante, até que o desentendimento geral fez com que todos se separassem.
Segundo o mito, esta história explicaria a origem dos idiomas da Humanidade.
Todo
mito contém informações muito interessantes, que por vezes nos ajudam a
compreender a realidade de uma época, e por outras chegam a nos servir de
reflexão atual, como neste caso.
A
suposta teoria de origem dos idiomas pode nos parecer absurda, mas podemos
deixá-la de lado e prestar mais atenção à idéia do desentendimento, da confusão
entre as pessoas.
Poderíamos dizer então que continuamos a não nos entender em muitas questões.
Nossas crenças religiosas, por exemplo, podem por vezes afirmar as mesmas
coisas, de forma e com palavras diferentes apenas, e mesmo assim não conseguimos
nos entender.
Temos todos um mesmo Criador, mas pelo fato de O chamarmos de formas diversas,
não nos vemos como irmãos.
Lemos, por vezes, as mesmas lições, as mesmas passagens, mas não conseguimos ir
além de nossa própria interpretação.
Ficamos amarrados nas pequenas diferenças que nos separam, sem perceber as
grandes afinidades que nos unem a todos no Globo.
Falta-nos, em essência, humildade e fraternidade.
Humildade que nos faz perceber que não somos donos de uma verdade imutável,
absoluta.
Humildade que nos faz ouvir a opinião do outro, e que a considera, que reflete
sobre ela, antes de se posicionar decididamente contra.
Humildade que se esforça para melhorar a comunicação com os outros, em nome da
harmonia, da paz.
O
respeito é filho dileto da humildade.
Dar
a cada um o direito de pensar como quiser, de ser como lhe aprouver, é ato de
respeito.
A
humildade nos faz combater idéias, sem precisar que entremos em embate pessoal
em função dos pensamentos antagônicos.
A
fraternidade, pela essência da palavra, nos proclama a agir como irmãos.
Agir
como irmãos pressupõe amizade, consideração, carinho.
Ser
fraterno significa tolerar em nome do afeto. Significa estar disposto a ajudar e
predisposto ao bem, sempre.
A
humildade e a fraternidade serão responsáveis pela conquista do entendimento
nesta Babel dos dias de hoje.
Cada
um pode fazer a sua parte. Cada ação, a favor da fraternidade, da união, é
importante e necessária.
Se
trabalharmos por não fazer de nosso lar, de nosso ambiente de trabalho, uma
torre de desentendimentos, estaremos no rumo certo.
* * *
O
Codificador do Espiritismo fez aos Espíritos a seguinte pergunta:
Procurando a sociedade, não fará o homem mais do que obedecer a um sentimento
pessoal, ou há nesse sentimento algum providencial objetivo de ordem mais geral?
Ao
que eles lhe responderam:
“O homem tem que progredir. Insulado, não lhe é isso possível, por não dispor de
todas as faculdades. Falta-lhe o contacto com os outros homens. No insulamento,
ele se embrutece e estiola."
Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas
umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso. Por
isso é que, precisando uns dos outros, os homens foram feitos para viver em
sociedade e não isolados...
Redação do Momento Espírita
quinta-feira, 21 de março de 2013
Aspectos da Dor
Somente chega a entender a vida quem compreende a dor.
A evolução regula também o sofrimento das
criaturas e nelas se evidencia mais superficial ou mais profunda,
conforme o aprimoramento de cada uma.
Se você pretende vencer, não menospreze a
possibilidade de amargar, algumas vezes, a aflição da derrota como lição
no caminho para o triunfo.
Aprende melhor quem aceita a escola da provação, porquanto, sem ela, os valores da experiência permaneceriam ignorados.
A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a Lei, ela é uma criação de quem a sofre.
André Luiz / Chico Xavier.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Os Grãos de Areia e o Tempo
Você já brincou com uma ampulheta? Aquele instrumento quase lúdico de medir o tempo?
Dificilmente conseguimos ficar indiferentes quando nos deparamos com uma.
Seja por nos remeter às histórias e contos orientais, seja pelo fascínio de vermos os grãos de areia escorrendo intermitente e pacientemente, ou ainda pela harmonia de suas curvas, se insinuando perante o tempo... não há como sermos indiferentes.
Ainda hoje utilizada, ela se mostrou instrumento precioso quando não se dispunha de outros medidores de tempo mais precisos.
Utilizada em navios, igrejas e, quando surgiu o telefone, em alguns locais, servia para contar o tempo de uma chamada telefônica.
No Judiciário, era usada para marcar o tempo das sustentações orais dos advogados e, simbolicamente, é utilizada nas artes plásticas para representar a transitoriedade da vida.
Ela tem um princípio simples e básico. A quantidade de areia que escorre constantemente marca um ciclo de tempo.
Quanto maior a quantidade, maior o ciclo que conseguimos marcar. Quanto maior o estrangulamento para a passagem da areia, mais tempo ela levará para escoar.
Nessa observação de grãos de areia escorrendo do recipiente superior para o inferior, podemos nos questionar o que temos feito do tempo de que dispomos.
Um grão de areia parece insignificante, mas cada um deles contribui para a contagem do tempo na ampulheta. Assim é o tempo de nossa vida, nossos segundos, minutos, nossas horas.
Se somarmos as horas, dias e anos, teremos a construção de toda uma vida, conquistas, sonhos e aprendizado.
Mas será sempre a construção, o somatório dos nossos minutos, de nossos dias que construirão nosso sonho ou nossa desdita.
O tempo tem algo mágico nele mesmo. Quando se faz futuro, parece demorar tanto para passar, mas basta chegar até nós e se transformar em passado, para ganhar uma velocidade incrível.
Lembramos de como os anos escolares eram demorados para terminar? E hoje, ao nos recordarmos deles, percebemos como foi tudo muito rápido.
E o primeiro ano de Faculdade? Parece que nunca chegaria, e hoje, a formatura já se faz longe.
Dessa forma percebemos que, assim como cada grão da ampulheta cumpre seu papel, cada minuto de nossa vida deve ter sua utilidade.
Cada minuto soma-se aos demais para o objetivo maior da vida, de progresso e aprendizado intelectual e moral.
Por isso, sempre será útil fazermos breves balanços, de tempos em tempos, para sabermos como estamos utilizando nosso tempo.
Rapidamente, ao final do dia, perguntarmo-nos o que nos sucedeu e como as coisas ocorreram.
Ao final do mês, um breve balanço das atividades e objetivos alcançados.
Na conclusão de um ano, repensar o que foi feito e quais conquistas obtivemos.
E também em tantos outros momentos, seja quando algum ciclo se concluir, ou nas despedidas, nas alegrias...
Assim procedendo, conseguiremos saber como nossos grãos de areia da ampulheta da vida são importantes, e como o grande tesouro chamado tempo, dádiva Divina, vem sendo utilizado em nossas mãos.
Redação do Momento Espírita.
terça-feira, 19 de março de 2013
Opiniões Alheias
Se trazes a consciência tranquila, porque te impacientares tanto com as opiniões alheias, desfavoráveis? Cada pessoa fala daquilo que conhece oferecendo o que seja ou o que tenha. A suposição dos companheiros, a nosso respeito, nasce daquilo que eles estimariam ou estimam fazer.
Cada qual de nós está no centro das próprias experiências.
Os irmãos que nos cercam são livres para pesarem a nosso respeito, da mesma forma que somos livres para anotar-lhes o comportamento. Ninguém consegue obrigar determinada criatura a raciocinar com outro cérebro, a não ser aquele que lhe pertença.
Se uma pessoa se irrita contra nós sem razão, isso não é motivo par que venhamos a comprar uma rixa desnecessária. Você está diante de uma criatura encolerizada, da mesma forma que você se encontra perante um doente: preste auxílio.
Toleremos os outros, para que os outros nos tolerem.
Hoje, alguém terá perdido a serenidade, à nossa frente; amanhã, possivelmente, seremos nós, em situação igual diante deles.
Emmanuel / Chico Xavier
segunda-feira, 18 de março de 2013
É proibido chorar?
Quando uma dor muito grande chega aos corações dos que se afirmam cristãos e, em especial, dos espíritas, ela se extravasa pelos olhos, em gotas de pranto.
Nessa hora, é muito comum os adeptos da mesma filosofia, amigos, parentes se mostrarem admirados ante as lágrimas vertidas e formularem questões como:
Por que você está chorando? Você não é espírita? Onde está a sua fé?
E os que choram, já com a alma despedaçada, pelo evento pelo qual triste passam, ainda devem administrar essas atitudes que ferem a sensibilidade como lâmina afiada.
Então, esses companheiros sofridos, que aguardavam um ombro amigo para chorar, um aperto de mão, um abraço, passam a sofrer em silêncio.
Choram por dentro. Porque por fora lhes foi vetado, por censuras tolas e inconsequentes.
* * *
Quem disse que não se pode chorar ante um ser amado que parte para a pátria verdadeira?
Quem disse que não se pode verter lágrimas quando a carência bate à porta, nos braços do desemprego; quando o filho se envolve com drogas; quando a ingratidão chega, com seu punhal cruel?
Para os que elegemos como Modelo e Guia o Mestre Jesus e nos preocupamos em conhecer a Sua biografia, encontramos nos Evangelhos informações preciosas a respeito da dor e da lágrima.
Ao chegar a Betânia e ter a notícia da morte de Lázaro, ante as interrogações que lhe dirige Maria, a irmã de Lázaro, Jesus Se senta sobre uma pedra e chora.
Por que teria chorado? Com certeza não pelo amigo que sabia não estar morto, somente em estado letárgico. Contudo, deixou que as lágrimas corressem livres.
Talvez tenha chorado pela incompreensão das pessoas a respeito de quem Ele era, dos objetivos da vida e da certeza da vida imortal.
Quando Madalena adentra a sala do banquete, em casa de um certo Simão, e derrama as lágrimas da sua dor, do seu remorso, misturadas às da alegria por ter encontrado o amor que buscava há tanto tempo, Jesus não a repreende.
Antes, ensina ao anfitrião: Simão, entrei em tua casa e não me deste água para os pés. Ela, porém, os banhou com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.
No trajeto doloroso ao Gólgota, ao Se deparar com as mulheres de Jerusalém, que choram a morte do justo, do ser que lhes abençoou os filhos tantas vezes, Jesus Se detém.
Não as recrimina por estarem a chorar. Antes lhes diz que não devem chorar por Ele, que Se encaminha para a glorificação na cruz, mas por elas mesmas e por seus filhos.
Vê-se, portanto, que o Modelo e Guia da Humanidade jamais falou contra as lágrimas da dor ou do arrependimento.
Assim, justo é que se chore quando a alma se veste de luto, quando se envolve no manto da dor.
O fato de ser cristão ou de ser espírita-cristão não nos transforma em criaturas insensíveis. Ao contrário, aprende-se a sentir a dor alheia inclusive.
O que não é coerente é o desespero, a lástima, a queixa.
Mas, lágrimas? Por que não, se elas traduzem o estado d´alma em lamento?
Por que não, se o próprio Cristo chorou! Ele, o ser perfeito.
Pensemos nisso e sejamos mais autênticos e sensatos, com ponderações bem ajustadas sobre a dor alheia, que nos merece, ao demais, todo respeito.
Afinal, foi Jesus que nos lecionou: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Redação do Momento Espírita.
domingo, 17 de março de 2013
Prece
Senhor, ensina-nos a oferecer-te o coração puro e o pensamento elevado na oração.
Ajuda-nos a pedir, em Teu Nome, para que a força de nossos desejos não perturbe a execução de teus desígnios.
Ampara-nos, a fim de que o nosso sentimento se harmonize
com a tua vontade e que possamos, cada dia, ser instrumentos vivos e
operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo
com a tua Lei.
Assim seja.
Meimei / Chico Xavier.
sábado, 16 de março de 2013
Objetivo Supremo
Quando entregarmos a Deus com espírito espontâneo de
tolerância e paciência, fraternidade e entendimento, aquele que nos
agride, outro que nos fere e ainda outro que nos prejudica; aquele que
nos persegue, outro que nos espanca e ainda outro que nos humilha;
esperando por Deus que a todos nos protege e nos abençoa, através das
suas leis de misericórdia e de justiça, continuando sempre agindo e
servindo, em auxílio ao próximo, sem reclamar e sem perturbar a ninguém,
acabaremos compreendendo que o próprio Pai e Criador permitiu-nos o
contato com os chamados agentes do mal, a fim de vencermos o
desequilíbrio em nós próprios, de modo a entrarmos na posse da luminosa
felicidade do Eterno Bem.
Emmanel / Chico Xavier.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Da Indiferença à Compaixão
A vida moderna se desenrola em um ritmo vertiginoso.
A todo instante, surgem novidades nos mais diversos setores do conhecimento humano.
As pessoas colecionam centenas de amigos virtuais, que podem ser contatados sem sair de casa.
Por força dessas inovações, as notícias correm o mundo em questão de segundos.
As novidades mórbidas é que costumam empolgar as massas.
De outro lado, impera a sensação da necessidade de ser rápido e aproveitar muito, para não perder algo importante.
Ocorre que esse regime de urgência e negatividade tende a gerar relacionamentos superficiais.
Quem tem centenas de amigos virtuais não costuma conviver com eles, não percebe suas reais necessidades.
Tem a sensação de ser bem relacionado, quando é um solitário.
Outro subproduto da vida moderna é a tendência à indiferença.
O corre-corre dificulta que se preste atenção no semelhante.
As notícias ruins inspiram o sentimento de ser necessário precaver-se contra a exploração e o abuso.
Para não sofrer, a criatura opta por anestesiar seu sentir.
Se há muitos políticos corruptos, ela deixa de prestar atenção nas ocorrências da vida pública do país.
Como há bastante violência, procura nem notar o que ocorre a sua volta.
Por ser evidente a má fé de alguns, afasta-se de muitos.
Contudo, esse distanciamento do semelhante é artificial e deletério.
O ser humano é gregário por natureza e precisa conviver para se sentir pleno.
Sempre há o risco de se ferir e se decepcionar, sem que isso constitua razão para abdicar da essência da vida.
Convém ser cauteloso, mas tal não pode significar renúncia ao contato social.
Uma boa técnica para conviver de forma saudável em um mundo imperfeito consiste na compaixão.
Ela é um dos sentimentos humanos mais nobres e se expressa como solidariedade.
Implica participar do sofrimento do próximo, de forma dinâmica.
Não se trata apenas de lamentar a dor alheia, de sofrer junto e nem de considerá-lo um infeliz.
Ser compassivo pressupõe tomar-se do ardente desejo de auxiliar o semelhante a livrar-se do sofrimento.
Justamente por seu vigor, a compaixão inspira a adoção de medidas para melhorar o mundo em que se vive.
O compassivo não quer e nem consegue ser feliz sozinho.
Ele não é um pessimista que acha que o mundo está perdido e nada resta para fazer.
Acredita no bem e ama o progresso e por isso age com firmeza.
Não violenta consciências, mas faz o que pode para que a Humanidade se renove.
A compaixão é um sinal de sabedoria de quem compreende a fragilidade da imensa maioria dos homens.
Entretanto, à semelhança do Cristo, não os despreza, mas os auxilia e instrui.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Caridade: Amor em Ação.
Você já pensou a respeito do amor ao próximo, recomendado por todas as grandes religiões do Mundo?
Certamente
quando pensamos no amor-sentimento, como uma forte afeição, confiança
plena, deduzimos que é difícil amar os próprios amigos, e quase
impossível amar os inimigos.
No entanto, vale a pena refletir sobre os vários significados da palavra amor.
Paulo de Tarso, quando escreveu aos Coríntios, no capítulo 13, falou da caridade como sendo o amor em ação.
Disse o apóstolo: "A
caridade é paciente, é benéfica; não é invejosa nem temerária; não se
ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não
se irrita, não suspeita mal, não é injusta, apóia a verdade; tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera."
Interessante refletir sobre o amor por esse ângulo.
No dicionário encontramos mais uma definição de amor: "Sentimento de caridade, de compaixão de uma criatura por outra, inspirada pelo sentido de sua relação comum com Deus."
Assim fica mais fácil compreender o amor e praticar o amor para com os semelhantes.
Pois
se é verdade que nem sempre você consegue controlar o que sente por
outra pessoa, pode perfeitamente escolher o seu comportamento com
relação a ela.
Se
uma pessoa age mal, se é agressiva, desonesta, você pode escolher agir
com respeito, paciência, honestidade, mesmo que ela aja de maneira
inversa.
Assim se expressa o amor-ação, o amor-atitude, o amor-comportamento.
Podemos deduzir, pelas palavras de Paulo de Tarso, que foi a esse amor que ele se referiu, em sua Carta aos Coríntios.
E faz mais sentido se entendermos que foi esse amor-atitude que Jesus recomendou que praticássemos para com nossos inimigos.
Não
podemos sentir ternura sincera por alguém que nos agride ou que fere um
afeto nosso, mas podemos ter atitudes de tolerância, perdão, compaixão.
Como
todos ainda somos imperfeitos e sujeitos a cometer equívocos, devemos
ter, uns para com os outros, atitude de benevolência, que é uma faceta
do amor-ação.
Assim
sendo, sempre que se deparar com situações que lhe exijam fazer
escolhas, você poderá escolher ter uma atitude amorosa, sem que para
isso precise sentir amor pelo próximo.
Ter atitudes de paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, é escolha de quem deseja cultivar a paz.
Além
disso, agir com serenidade diante das situações adversas, é uma escolha
sábia, faz bem para a saúde física e mental e não tem contra-indicação.
Mas se reagimos com agressividade, ódio, descontrole, estaremos minando nossa saúde de maneira desastrosa.
Não
é por outra razão que, após uma crise dessas, surgem as dores de
cabeça, de estômago, de fígado, dores lombares, e outras mais.
Vale
a pena refletir sobre tudo isso e procurar agir como quem sabe o que
está fazendo, e não como quem aceita toda provocação e reage conforme as
circunstâncias, infelicitando-se ainda mais.
Pense nisso!
A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
Agir com calma é atitude de quem tem controle sobre a própria vontade.
Lembre-se: Agir com calma é agir com caridade.
E há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações.
Ser caridoso em pensamentos é ser indulgente para com as faltas do próximo.
Ser caridoso em palavras, é não dizer nada que possa prejudicar seu próximo.
Ser caridoso em ações é assistir seu próximo na medida de suas forças.
Pense nisso, e coloque seu amor em ação.
Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 13 de março de 2013
Aborrecimentos
Nada mais comum, nas atividades terrenas, do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como
um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna
um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos
adultos o mesmo fenômeno ocorre.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de pavio curto, libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que altere a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos matizes.
Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não veio à Terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você
não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas
para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Você
não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que
desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na
pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que
cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse
modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas
infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes,
desconcertantes e indesejáveis, nas almas que se encontram no mundo para
dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus
prepostos.
Assim, observe-se. Conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.
Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.
Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas consequências danosas, a fim de não fazer o mesmo.
Cada
esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado
pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no
seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você cresça e se
ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo superado a si
mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene
formosura.
* * *
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E,
quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera,
ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: Fui o mais forte.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 13 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira
terça-feira, 12 de março de 2013
Para Agir Melhor
Confie em Deus e em você mesmo para dirigir-se, mas entenda que você, por enquanto, ainda é um ser humano, sem ser um anjo.
Exercite auto-aceitação, a fim de não se marginalizar nas idealizações negativas.
Não chore sem consolo sobre as experiências que se lhe fazem necessárias, porque a lamentação repetida conduz simplesmente à solidão, e a solidão, mesmo brilhante, significa inutilidade e vazio.
Se você caiu em algum erro e consegue saber disso, já possui também discernimento bastante para retificar-se.
Guarde a lição do passado sem transportar consigo a embalagem dos problemas de que você a extraiu.
Compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nossas dificuldades.
O tempo é um mercado de oportunidades constantes na construção do bem que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos.
Se você espera progresso e milagres em seu caminho não pare de trabalhar.
Garantindo saúde e paz, equilíbrio e segurança em favor da própria vida, aceite os outros tais quais são, sem alimentar inveja ou ressentimento.
Recorde os talentos que lhe enriquecem a personalidade e as bênçãos que lhe valorizam a existência e lembre-se que todo dia é momento de estender a prática do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor.
Chico Xavier - André Luiz
segunda-feira, 11 de março de 2013
Conhecendo-se...
Quais
são suas maiores preocupações nos dias de hoje? Talvez a essa pergunta
você responda que é a educação dos filhos. Outros poderão afirmar ser a
violência na sociedade. Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do
emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Nenhuma dessas preocupações se mostram fúteis ou não deveriam demandar nosso tempo e energia.
As
responsabilidades da vida são impositivos que nos propelem ao
progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.
Porém,
hoje você diria que uma de suas maiores preocupações é a de se
autoconhecer? Saber o que habita no país das suas emoções é algo que a
você preocupa?
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como
se não fosse importante ou não refletisse intensamente em nosso
cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do
esquecimento.
E
a alma se ressente, pois que as emoções não são avaliadas, analisadas.
Elas repercutem de maneira indiscriminada em nossa intimidade.
E, não é por acaso que as doenças da alma surgem tão frequentemente entre nós. Não que elas se gerem espontânea e rapidamente.
Quando a alma adoece, é resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.
Como
consequência, surgem as síndromes, fobias, depressões, trazendo à tona
as doenças que iniciaram, que existiam na intimidade da alma e nunca
receberam a devida atenção.
Desta
forma, para evitar tais situações, tenhamos sempre um tempo para nós
mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento,
nossas ações e, mais detidamente, nossas reações.
Experimentemos,
ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise
do que ocorreu conosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos
se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com
alguém, se praticamos alguma ação inadequada.
As
nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o
mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos
nossos sentimentos.
Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos.
O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A
nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a
viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos,
conquistando-nos aos poucos.
Assim,
caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e
tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da
alma.
Redação do Momento Espírita.
domingo, 10 de março de 2013
Sorte
Conta-se que certa vez dois irmãos foram admitidos em uma empresa na função de faxineiro, visto que tinham pouca instrução.
Um dia, foi oferecida a oportunidade para todos que a quisessem de, após o término do expediente, ficar até mais tarde e cursar o supletivo por conta da empresa.
Um dos irmãos imediatamente agarrou esta chance. O outro, porém, acomodado à própria situação, disse: Eu, hein, fazer hora-extra sem receber para isso...
Em outras ocasiões, a história se repetiu: oportunidades eram oferecidas - cursos de digitação, informática, noções de contabilidade, treinamentos em relacionamento humano, etc - um agarrava de frente a oportunidade, investindo seu tempo no desenvolvimento pessoal e profissional; o outro, sempre com "belas" justificativas para não ser "explorado", apresentava desculpas das mais diversas tais como: E o meu futebol, meu programa de televisão, o barzinho com os "amigos", etc...
Passado algum tempo, aquele irmão que investira seu tempo com afinco em seu aperfeiçoamento foi se destacando... Tanto que à medida que foram surgindo vagas dentro da empresa, a ele eram oferecidas. E isto o exigia mais ainda em empenho, e prontamente ele dedicava-se mais e mais...
Tempos depois, chegou a gerente, não apenas mais um gerente mas sim o melhor gerente da empresa.
E foi feita uma festa em homenagem ao rapaz.
Na festa, alguém que não sabia do parentesco entre o ainda faxineiro e o então gerente, aproximou-se daquele e disse: Formidável este gerente!
- É... e ele é meu irmão... - disse o faxineiro.
- Seu irmão? - exclamou, incrédulo, o interlocutor - E ele é gerente e você faxineiro...
- É... na vida ele teve sorte...! - Concluiu o faxineiro.
Autor Desconhecido.
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