“...A
quem, pois, culpar de todas as suas aflições senão a si
mesmo? O homem é,
assim, num grande número de casos, o artífice dos seus próprios
infortúnios; mas em vez de o reconhecer, ele acha mais simples,
menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência...”
O Evangelho Segundo O
Espiritismo – Cap. V Item 4
Mentalidade
é a capacidade intelectual, ou seja, o conjunto de crenças,
costumes, hábitos e disposições psíquicas de um indivíduo.
São registros profundos situados no corpo espiritual,
raízes de nosso modo de agir e pensar, acumulados na
noite dos tempos.
Nossa
mentalidade atrai tudo aquilo que irradiamos consciente oi
inconscientemente. Portanto,
certos conceitos que mantemos atraem prosperidade e nos fazem
muito bem; outros tantos nos desconectam do progresso e da
realidade espiritual.
Porque
ainda não vemos as coisas sem o manto da ilusão é que
acreditamos em prêmios e castigos; na realidade, suportamos
apenas as conseqüências de nossos atos.
Dessa
forma, tudo o que está acontecendo em tua vida é produto de
tuas crenças e pensamentos que se materializam; não se trata,
pois, de punições nem recompensas, mas reações desencadeadas
pelas tuas ações mentais.
Certas
idéias sobre o carma não condizem com a coerência e com a lógica
da reencarnação, levando-te a interpretações distorcidas e
irreais sobre as Leis Divinas.
Carma,
em sânscrito, quer dizer simplesmente “ação”.
Tuas
ações, ou seja, teus carmas são positivos ou negativos, de
conformidade com o que fizeste e segundo tuas convicções e
valores pessoais.
Deus
não julga os atos pessoais, mas criou leis perfeitas que
dirigem o Universo. Porque
tens o livre-arbítrio como patrimônio, é que deves admitir
que a vida dá chances iguais para todos: a diferença está na
credulidade de cada um.
A
seguir, algumas formas negativas de pensar: “Não posso mudar,
é meu carma”; “Tenho
que sofrer muito, são erros do passado”.
Se
golpearmos algo para a frente, este objeto terá a força e a
direção que lhe imprimirmos.
Se continuarmos, pois, a golpeá-lo, recolheremos
sucessivos retornos com relativa freqüência e intensidade,
conforme nossa ação promotora.
São
assim teus carmas; atos e atitudes que detonas continuadas
vezes, vida após vida, recebendo, como conseqüência, as reações
decorrentes de tua liberdade de agir.
Por
que, então, não mudas teu carma?
Jesus
afirmou que as ações benevolentes impedem os efeitos
negativos, quando asseverou: “Muito lhe foi perdoado porque
muito amou, mas a quem pouco se perdoa, é porque pouco ama”. Ou ainda: “O amor cobre a multidão de pecados”.
Algumas
religiões e sociedades vingativas e condenadoras impuseram a
crença da punição como forma de resgatar a consciência
intranqüila perante as leis morais.
Outras, mais radicais ainda, diziam que somente o
sofrimento e o castigo até a “quarta geração”, eram o
tributo necessário para que as criaturas pudessem se harmonizar
perante o tribunal sagrado, com isso olvidando que a Providência
Divina usa como método real de evolução apenas a educação e
o amor.
Aquele
que muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu.
O amor é que cobriu, isto é, resgatou a multidão de
pecados, não a punição ou o castigo.
O
sofrimento apenas nos serve como “transporte das almas” de
retorno ao amor, de onde saímos, fruto da Paternidade Divina.
A função da dor é ampliar horizontes para realmente
vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Como
o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também
tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e
recriando novos roteiros em tua existência.
Transformar
ações amando é alterar teu carma para melhor, atraindo
pessoas e situações harmoniosas para junto de ti.
http://www.omensageiro.com.br/mensagens/mensagem-15.htm
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