quinta-feira, 23 de maio de 2013

Castigo Eterno



Deus, sendo soberanamente justo e bom, não condena suas criaturas a castigos perpétuos pelas faltas temporárias; oferece-lhes em qualquer ocasião meios de progredir e reparar o mal que elas praticaram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de modo que a duração do castigo é proporcional à persistência do Espírito no mal; consequentemente, o castigo seria eterno para aquele que permanecesse eternamente no mau caminho, mas, assim que um sinal de arrependimento entra no coração do culpado, Deus estende sobre ele sua misericórdia. A eternidade das penas deve assim ser entendida no sentido relativo, e não no sentido absoluto.
 
(Allan Kardec, "Revista Espírita", 01/1862, O Espiritismo Simplificado)

Um comentário:

  1. O Pai não castiga jamais. Temos o livre-arbítrio e responderemos sempre por nossas atitudes boas ou más.

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