sábado, 13 de outubro de 2012

Alguém Para Amar



O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.
 
O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.
 
Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:
 
Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
 
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.
 
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
 
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
 
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
 
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
 
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
 
Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.
 
Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.
 
Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.
 
Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.
 
Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.
 
Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.
 
* * *
 
O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lO. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.
 
Almas que não esperem nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.
 
Almas cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.
 
Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: É melhor amar do que ser amado.
Redação do Momento Espírita

2 comentários:

  1. Uma bela mensagem e uma grande lição de amor .
    Verdadeiramente poucos sabem o que é amar de verdade .
    Talvez por isso tantas pessoas solitárias no mundo . E desiludidas com os homens buscam refugio nos animais domésticos . Talvez por isso haja tantos também no mundo moderno .

    Sobre madre Tereza , um exemplo perfeito de amor .
    Certa vez alguém disse para ela que não adiantava ajudar os miseráveis porque eles não poderiam entrar no céu .
    Ela disse que não tinha importancia , mas ela faria oque fosse necessário por eles .

    Certamente eles não entraram no céu , mas o amor dela por eles , a fez (ela) entrar no céu .

    abs
    Francisco

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    1. Muito obrigado por seu comentário, perfeita colocação sobre tão grande espírito.

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