"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa." -
Paulo. (I CORÍNTIOS, 5:7.)
Existem velhas fermentações de natureza mental, que representam
tóxicos perigosos ao equilíbrio da alma.
Muito comum observarmos companheiros ansiosos por íntima
identificação com o pretérito, na teia de passadas reencarnações.
Acontece, porém, que a maioria dos encarnados na Terra não possuem
uma vida pregressa respeitável e digna, em que possam recolher sementes de
exemplificação cristã.
Quase todos nos embebedávamos com o licor mentiroso da vaidade, em
administrando os patrimônios do mundo, quando não nos embriagávamos com o vinho
destruidor do crime, se chamados a obedecer nas obras do Senhor.
Quem possua forças e luzes para conhecer experiências fracassadas,
compreendendo a própria inferioridade, talvez aproveite algo de útil, relendo
páginas vivas que se foram. Os aprendizes desse jaez, contudo, são ainda raros,
nos trabalhos de recapitulação na carne, junto da qual a Compaixão Divina
concede ao servo falido a bênção do esquecimento para a valorização das novas
iniciativas.
Não guardes, portanto, o fermento velho no coração.
Cada dia nos conclama à vida mais nobre e mais alta.
Reformemo-nos, à claridade do Infinito Bem, a fim de que sejamos
nova massa espiritual nas mãos de Nosso Senhor Jesus.
Francisco Cândido Xavier. Vinha de Luz. Pelo Espírito
Emmanuel.
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