O Cristianismo primitivo não desconhecia a necessidade da mente sã e iluminada
de aspirações superiores, na vida daqueles que abraçam no
Evangelho a renovação substancial.
O trabalho de notáveis pensadores de hoje encontra raízes mais longe.
Sabem agora, os que lidam com os fenômenos mediúnicos, que a morte da carne
não impõe as delícias celestiais.
O homem encontra-se, além do túmulo, com as virtudes e defeitos, ideais e
vícios a que se consagrava no corpo.
O criminoso imanta-se ao círculo dos próprios delitos, quando se não algema
aos parceiros na falta cometida.
O avarento está preso aos bens supérfluos que abusivamente amontoou.
O vaidoso permanece ligado aos títulos transitórios.
O alcoólatra ronda as possibilidades de satisfazer a sede que lhe domina os centros
de força.
Quem se apaixona pelas organizações caprichosas do "eu", gasta longos dias para
desfazer as teias de ilusão em que se lhe segrega a personalidade.
O programa antecede o serviço.
O projeto traça a realização.
O pensamento é energia irradiante. Espraiemo-lo na Terra e prender-nos-emos,
naturalmente, ao chão. Elevemo-lo para o Alto e conquistaremos a espiritualidade
sublime.
Nosso espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do
bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: - "Pensai nas coisas que são
de cima".
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pão Nosso. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 29 edição. Capítulo 177. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixem seu comentário, ficamos felizes com suas contribuições.