Na enfermidade, coopera com os instrumentos da cura abençoando a
ti mesmo.
Abençoa teu coração. É o pêndulo infatigável, marcando-te as dores e
alegrias.
Abençoa teu cérebro. É o gabinete sensível do pensamento.
Abençoa teus olhos. São companheiros devotados na execução dos
compromissos que a existência te confiou.
Abençoa teus ouvidos. São guardas vigilantes que te enriquecem o
entendimento.
Abençoa a tua língua. É o buril que te auxilia a plasmar toda frase
edificante que te escapa da boca.
Abençoa teu estômago. É o servo que te alimenta.
Abençoa tuas mãos. São antenas no serviço que consegues realizar.
Abençoa teus pés. São apoios preciosos em que te sustentas.
Abençoa tuas faculdades genésicas. São forças da vida pelas quais
recebeste no mundo o aconchego do lar e o carinho de mãe.
Eis que Deus te abençoa, a cada instante, no ar que respiras, no pão que
te nutre, no remédio que refaz, na palavra que anima, no socorro que
alivia, na oração que consola...
Junto das células doentes ou fatigadas, não empregues o fogo da tensão,
nem o corrosivo do desespero. Abençoa também.
Emmanuel / Chico Xavier
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