segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Verdadeira Amizade


Conta esta lenda judaica que dois amigos cultivavam e dividiam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador.

Anos a fio lidaram com a terra, obtendo pouco ou nenhum retorno, até que um dia, finalmente, a natureza respondeu e regalou-os com uma grande safra, perfeita, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos. 

Trabalharam na colheita o dia inteiro e depois cada um seguiu o seu rumo.

À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou: "Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu".

Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu.

Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, pensando: "Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar? As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter".

Não teve dúvidas: pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer.

Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados. Mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a mútua intenção.

Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro.

(Lenda Judaica)

domingo, 29 de setembro de 2013

Ao Fazer Uma Prece


Não transforme sua prece em petitório insistente!
"O Pai sabe aquilo de que necessitamos, mesmo antes de pedirmos".
Quando quiser alguma coisa para si, peça-o também para os outros,
para todos os que estiverem nas mesmas condições.

No momento da prece, evite o egoísmo.
A prece é a melhor ocasião de demonstrarmos nosso amor.
E pedindo para todos, com amor, seremos os primeiros a receber o
benefício.

Quem acende uma luz, é o primeiro a iluminar-se.


C. Torres Pastorino

sábado, 28 de setembro de 2013

Eleve Seu Coração em Prece



Eleve seu coração em prece!

Mas evite recitar fórmulas lidas ou decoradas.
Que de seu coração partam as palavras espontâneas, como você faz
quando conversa com um amigo querido.
Prece não é obrigação que alguém desempenhe para "ver-se livre de um 
peso".
Ore fervorosamente, mas sentindo as palavras que profere, para que
a ligação com as entidades angélicas seja efetiva e real.
Faça da oração um hábito indispensável à saúde espiritual.

C. Torres Pastorino

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Liberdade de Crenças



Acate com respeito todos as religiões.


Cada homem tem o direito de escolher o caminho que prefere.


Respeite a liberdade de crenças dos outros; tanto quanto aprecia que


respeitem a sua.


Não discuta nem procure tirar ninguém do caminho em que se acha, a


não ser que seja procurado para isso.


Respeite, para ser respeitado.





C. Torres Pastorino

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ajude a Natureza



Ajude a Natureza!

Não destrua os bens que a natureza coloca a seu dispor, para
ajudá-lo a progredir.

Coopere com as árvores, por que elas cooperam com a sua vida, na
purificação do ar que você respira.

Colabore com a pureza das fontes, porque elas lhe fornecem água para 
dessedentar seu corpo.

Auxilie o solo a produzir, para
que o pão seja sempre farto na mesa de todos.

Ajude a Natureza!


C. Torres Pastorino

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Auxilie



Visite os pobres e enfermos.

Pelo menos uma vez por semana dedique algumas horas a consolar um coração aflito.

O consolo que você levar, mesmo com sacrifício de sua parte, é a

garantia de que está cumprindo um dever de cristão e de homem.

Não espere que o procurem, para agir fraternalmente, amparando os

fracos e confortando os tristes.

Nem pense que você está dando mais do que recebe: quem consola um coração triste, na realidade recebe muito mais do que dá.


C. Torres Pastorino - Minutos de Sabedoria

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Labirinto da Solidão


A vida assemelha-se a uma estrada cheia de encruzilhadas, dependendo do rumo que se segue, encontra-se a luz ou a sombra. 
E há um labirinto onde alguns podem se perder, onde entram por medo do mundo lá fora, por medo de se mostrar, de se expor, que alguém saiba que não são perfeitas: é o labirinto traiçoeiro da solidão.
Entram nele sem perceber, buscando evitar atritos e decepções ou para esquecer humilhações; quase sem sentir, vão se isolando dos amigos, da sociedade, às vezes, até da própria família.
Quando se dão conta estão trancafiados numa gaiola invisível porém poderosa. 
Sair dessa gaiola nem sempre será tarefa simples, será necessário uma boa dose de perseverança e força. 
Em primeiro lugar é preciso olhar-se com atenção, reconhecer-se, encarar de frente virtudes e limitações, o que exige uma certa dose de coragem. 
É preciso olhar os outros, buscando ver primeiramente as qualidades positivas e aprender a elogiar. 
Quando se aprende a valorizar as qualidades alheias, também aprendemos a perceber melhor as nossas.
É preciso aprender a dizer que se ama, que se admira as pessoas, mesmo quando se sabe que esse sentimento não será recíproco. 
O que faz a diferença é reconhecer e falar o que se sente sem estar tão preocupado com a resposta dos outros. 
Abrir o coração com serenidade e confiança e estar preparado para qualquer tipo de retorno. 
E, acreditem, quando se entra no labirinto da solidão, pode-se até conseguir evitar alguns revezes mas em troca, deixa-se de viver de fato.
E viver só vale a pena se for para valer. 
E viver só será pleno se o coração estiver livre de ressentimentos e o espírito sereno.

Autor desconhecido

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Mestre e o Pêssego


Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.
- Mestre, - perguntou um deles, certo dia - tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.
- As minhas desculpas. - disse o Mestre - Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.
- Mais ainda: como prova do meu afeto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?
- Sim, muito obrigado. - disse o discípulo.
- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre...
- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer. Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer...
- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixou-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
- Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.


Fonte: Desconhecida

domingo, 22 de setembro de 2013

Uma Flor Rara


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida. 
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. 
Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois. 
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo. 
E disse à ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina ! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores. 
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. 
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. 
Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. 
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. 
Seu pai então respondeu: - Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. 
Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama! 
E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos do Senhor: 
Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.


Autor Desconhecido

sábado, 21 de setembro de 2013

Tolerância


Como anda nossa tolerância?
Temos dificuldade em aceitar quem pense diferente de nós?
Temos dificuldade para suportar quem saiba menos, ou quem pareça ser menos inteligente?
Precisamos falar sobre essa virtude que é o mínimo necessário para uma convivência saudável, sem tantos atritos e desencontros.
Tolerar é aceitar o que poderia ser condenado, é deixar fazer o que se poderia impedir ou combater.
Portanto, é renunciar a uma parte de seu poder, de sua força, de sua cólera… Assim, toleramos os caprichos de uma criança ou as posições de um adversário.
Mas isso só é virtuoso se assumirmos, como se diz, se superarmos nosso próprio interesse, nosso próprio sofrimento, nossa própria impaciência.
A tolerância tem a ver com a humildade, ou antes, dela decorre.
De acordo com Voltaire: “Devemos tolerar-nos mutuamente, porque somos todos fracos, inconsequentes, sujeitos à mutabilidade, ao erro.
Humildade e misericórdia andam juntas, e esse conjunto, no que se refere ao pensamento, conduz à tolerância.
“Tolerar não é, evidentemente, um ideal”, já notava Abauzit,“não é um máximo, é um mínimo.”
Se a palavra tolerância se impôs, entretanto, é sem dúvida porque de amor ou de respeito todos se sentem muito pouco capazes, em se tratando de seus adversários. Ora, é em relação a eles, primeiramente, que a tolerância age…
“Esperando o belo dia em que a tolerância se incline ao amor”, conclui Jankélévitch, diremos que a tolerância, a prosaica tolerância é aquilo que melhor podemos fazer!
Tolerar – por menos exaltante que seja esta palavra – é, pois, uma solução passável; à espera de melhor, isto é, à espera de que os homens possam se amar, ou simplesmente se conhecer e se compreender, demo-nos por felizes com que eles comecem a se suportar.
É pequena virtude, mas indispensável. É apenas um começo, mas o é.
*   * *
Tolerância é caminho de paz.
Não julguemos esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendemos a ouvir, já sabemos compreender.
Diante de criaturas que nos enderecem qualquer agressão, conversemos com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor. 
Perante qualquer ofensa, não percamos o sorriso fraternal e articulemos alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranquilidade.
Nos empecilhos da existência, toleremos os obstáculos sem rebeldia e eles se farão facilmente removíveis. 
No serviço profissional, suportemos com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em nos observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições. 
Em família, toleremos os parentes menos simpáticos e, com os nossos exemplos de abnegação, conquistaremos de todos eles a bênção da simpatia. 
Trabalhemos em nós essa virtude, a partir de agora. Pensemos nisso.


Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Existe Vida Após o Nascimento?


No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...


Autor Desconhecido

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dentro e Fora do Lar



Seja o mesmo, dentro e fora do lar.

O lar é a sociedade em miniatura!

A sociedade é o lar ampliado.

Numa e noutra, seja o mesmo: firme em sua palavra, seguro em seu
pensamento, honesto em seus atos, calmo na confiança em si mesmo.

O homem é o que é.

E a manifestação externa reflete o estado intimo de nossa alma.



C. Torres Pastorino

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Evidência Pessoal



NÃO procure evidência pessoal.

Reflita que, quanto mais exposto à visão alheia, mais se tornará
alvo de ciúme e inveja.
As vibrações negativas, mesmo que não lhe façam mal, positivamente,
poderão cansá-lo, no trabalho de defender-se.
Procure agir discretamente, embora com firmeza, deixando que os
vaidosos e vazios se exponham numa evidência de que você, certamente,
não necessita para brilhar.
O vidro comum brilha muito ao sol, mas o brilho do ouro está
escondido no cofre: nem por isso valerá menos que o vidro...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Consolo ao Aflito



Se alguém queixar-se da vida a seu lado, responda com palavras de

encorajamento.

Não aumente o peso a quem já sente demasiado o peso que carrega.

Se alguém se lamenta da vida, procure mostrar os lados bons e belos
da existência.

Não contribua com suas próprias lamentações para o desânimo do
companheiro.

Reanime-o com esperança e com bom ânimo, com palavras de incentivo e 
coragem.

Talvez desse remédio dependa a cura de seu coração desalentado.



C. Torres Pastorino

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Luxo



Evite o luxo supérfluo.

Tudo o que sobrecarrega o ambiente atrapalha a vida.

Seja sóbrio e natural.

O artificialismo distorce e causa fadigas inúteis.


A sobriedade repousa o espírito e o corpo.

Seja sóbrio e natural em tudo, desde a sua pessoa, até o imobiliário
de sua casa.

Quem pouco tem é que procura mostrar mais do que possui.


C. Torres Pastorino

domingo, 15 de setembro de 2013

Espalhe Alegria



Cumprimente seus amigos com alegria.
Muitas vezes, uma simples saudação alegre e espontânea conquista um
coração e consola uma dor.
A saudação triste e acabrunhada pode instilar veneno num coração
alegre.
Derrame alegria e bondade, ao encontrar uma pessoa conhecida, e já
terá conquistado os benefícios de uma boa ação meritória.
Que seus amigos sintam o calor de seu coração afetuoso no simples.


C. Torres Pastorino

sábado, 14 de setembro de 2013

Perturbações Exteriores



Seja atencioso e compreensivo.
Quantas vezes a pessoa que vem falar com você traz problemas
recônditos, escondidos no âmago da alma!
Mantenha-se sereno, você que já vislumbrou a luz do entendimento
fraterno.
Conserve seu equilíbrio, quando alguém se apresenta perturbado.
Seja atencioso e compreensivo: o mundo está repleto de enfermos, e
você tem saúde moral.

C. Torres Pastorino

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ansiedade


Não esteja ansioso e preocupado, para não atrair moléstias para seu
corpo.
A ansiedade é um fator bioquímico, que influencia as secreções
glandulares, produzindo demasiada adrenalina, que estimula em exagero o
sistema nervoso.
Daí à enfermidade é um passo.
O nervosismo prejudica fundamentalmente a saúde.
Portanto, não seja ansioso: faça constantemente afirmações positivas
de saúde, e mantenha se calmo e sereno.

C. Torres Pastorino

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Abençoa Sempre



Seja onde for, abençoa para que a benção dos outros te acompanhe... Todas as criaturas e todas as coisas te respondem, segundo o toque de tuas palavras ou de tuas mãos.
Abençoa teu lar com a luz do amor, em forma de abnegação e trabalho, e o lar abençoar-te-á com gratidão e alegria; abençoa a árvore de tua casa com a dádiva e teu carinho e a árvore de tua casa abençoar-te-á com o perfume da flor e com a riqueza do fruto.
Não amaldiçoes nem mesmo por pensamento. A ideia agressiva ou destruidora é corrosivo em nossa boca, sombra em nossos olhos, alucinação em nossos braços e infortúnio em nossa vida.
Abençoa a mão que te fere e a mão que te fere aprenderá como eximir-se da delinquência; abençoa o verbo que te insulta e evitarás a extensão do revide; abençoa a dificuldade e a dificuldade revelar-te-á preciosas lições; abençoa o sofrimento e o sofrimento regenerar-te-á; abençoa a pedra e a pedra servirá na construção.
Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre.


Scheilla / Chico Xavier

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Se Você Puder


Se você puder, hoje ainda: ignore contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida; dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico; faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar; escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança e tranquilidade em favor de alguém; melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo; estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivências; procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo  de tristeza ou aborrecimento; leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração; dedique alguns minutos à meditação e à prece; pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo...

André Luiz / Chico Xavier

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Quanto Vale?


No mundo em que vivemos, a maioria de nós valoriza em demasia as coisas materiais. Nossos anseios giram em torno da ascensão profissional, dos lucros obtidos, das aplicações em fundos de investimento e em bolsas de valores.
Esgotamo-nos em horas intérminas de trabalho, em demonstração de engajamento e dedicação, no anseio de conquistas polpudas em nossos salários.
Idealizamos a casa, as viagens, os passeios, o carro, quem sabe, um pequeno barco.
Nossos dias, semanas e meses se sucedem em torno do angariar mais para mais usufruir.
Naturalmente, como as conquistas se fazem a muito custo, tudo é zelosamente cuidado.
Zelamos pela conservação da residência, da casa na praia, do carro, das joias.
No entanto, de um modo geral, existem valores aos quais não damos maior importância... até o dia em que os perdemos.
Assim, quando a morte, como lei natural, nos surpreende, levando um dos nossos afetos, sentimos que nos falta o chão.
Quando chegamos em casa e não encontramos a bagunça, os brinquedos espalhados; quando não temos mais o colar diário de dois bracinhos em nosso pescoço, quanta tristeza!
Sentamos no sofá, caríssimo, que tanto prezávamos, com desânimo. O entorno perdeu seu significado. A joia mais valiosa se foi. Aquela que somente deixou uma imensa saudade no cofre da nossa intimidade.
A casa tão rica de tapeçarias e cristais jaz fria e quieta.
O que não daríamos para ter o esposo, de novo, adentrando o lar, batendo a porta, soltando as chaves com ruído sobre a mesa, e a voz sonora a anunciar: Cheguei!
Dentre tantos amores, um colo de mãe é ainda mais precioso. Valor inigualável.
E, tantas vezes deixado de lado porque nos sentimos donos do mundo, vencedores, seguros de nós mesmos.
Contudo, quando a mãe adentra o plano espiritual, instala-se no coração dos filhos a carência e a saudade.
Possivelmente, ninguém melhor traduziu esses sentimentos do que a menina órfã que desenhou no chão, em tamanho natural, uma figura de mãe.
Depois, deitou-se exatamente à altura do que seria o colo daquela mãe, aninhou-se e adormeceu.
Nada mais significativo do que a imagem que foi retida pela lente ágil de um fotógrafo.
Colo de mãe! Quanto valerá no mercado financeiro?
Colo de mãe que aninha, protege, transmite segurança, bem-estar.
Colo de mãe quentinho, amoroso. Colo de mãe sem igual.
Colo de mãe não tem preço.
* *   *
Pensemos nessa preciosidade que é um colo de mãe e honremos todos os dias, com nosso carinho, essa que disse sim à vida e nos permitiu vir ao mundo.
Amemos essa gema sem preço. Aproveitemos o colo de mãe, sempre gratos, antes que a morte a arrebate dos nossos olhos.
Porque, então, somente pelos fios do pensamento poderemos ter a ventura do reencontro, enquanto permanecermos por cá, em bendito exílio, na Terra que o Senhor Deus nos permitiu habitar, crescendo para o progresso.

Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Seja Um Bom Filho


Muito se fala da grande importância dos pais na vida de todos nós. A educação que recebemos, as referências que temos deles determinam nosso futuro.
É certamente das mais belas missões que encontramos, na face da Terra, a paternidade e a maternidade.
Mas, cabe também lembrarmos o papel dos filhos na construção de um lar feliz, harmônico.
Sim, não só os pais têm deveres na família. Por isso, hoje, falaremos dos deveres dos filhos.
*   *   *
Respeito.
Embora muitos de nós possamos não nos dar bem com os pais, embora possamos ter diferenças, pensamentos em desalinho,não podemos deixar de ter o mais profundo respeito por quem nos aceitou como filhos.
Talvez digamos que não temos os pais que desejaríamos ter. Contudo, tenhamos certeza de que temos os pais que necessitamos para atender às nossas dificuldades morais.
Nascemos no lar que precisamos nascer. Não há acaso na reencarnação.
Respeitemos, assim, quem sacrificou boa parte da vida pelo nosso bem, pelo nosso sustento, pelo nosso sucesso, mesmo que tenham falhado e não atendido nossas expectativas.
São Espíritos em evolução como nós, que aceitaram de Deus uma missão seríssima e bela.
Não os desmereçamos, não os menosprezemos, por mais difíceis que sejam. Eles fizeram ou fazem o melhor ao seu alcance.
Ainda quando alguma mágoa teimar em se instalar em nosso coração, reflitamos sobre as possíveis dificuldades que portaram, dos tormentos que os assinalaram na estrada da paternidade.
Não é nada fácil ser pai, ser mãe. Julguemos sempre com o coração repleto de indulgência.
Guardemos as boas memórias, os exemplos felizes...
*   *   *
Cooperação.
É dever do filho a cooperação no lar.
Com tristeza vemos um grande número de lares onde os pais são servos, escravos dos filhos.
Esses crescem e se encostam no sustento dos pais, sem dar contribuição alguma para a manutenção do ambiente doméstico.
Nossa casa é uma empresa que, para funcionar bem, precisa da ajuda de todos. Todos têm seus papéis, suas funções e todos precisam colaborar.
Ajudar nas arrumações, na preparação de refeições; auxílio no cuidado dos irmãos menores, pequenos serviços de reparos aqui e ali – todos temos condição de fazer, obedecendo, é claro, a idade e capacidade de cada um.
Não pensemos que os pais têm obrigação de nos sustentar ad eternum ou enquanto morarmos sob um mesmo teto.
Não, o filho que já trabalha e tem seu sustento precisa utilizar-se de seus ganhos para aliviar um pouco a sobrecarga financeira dos pais.
Todos podemos colaborar e devemos ser incentivados a esse trabalho em equipe, desde cedo.
*   *   *
Amemos e respeitemos em nossos genitores a humana manifestação da Paternidade Divina.
Quando fortes, sejamos para eles a companhia e a jovialidade: quando fracos, a proteção e o socorro.
Enquanto sadios, presenteemos a eles com a alegria e a consideração; se enfermos, com a assistência dedicada e a sustentação precisa.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Deveres dos filhos, do livro S.O.S. família, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco

domingo, 8 de setembro de 2013

Cura Interior



Modifique seu modo de pensar, para que sua saúde se firme e

se estabeleça.

Pare de queixar-se de doenças!

A doença é aumentada pela nossa emissão mental negativa.

Expulse a enfermidade, confiando em sua cura!

Você pode curar-se!

Você está melhorando cada dia mais, sob todos os pontos de vista.


Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

sábado, 7 de setembro de 2013

Prossiga



EMBORA sozinho, continue a caminhada!

Se todos o abandonarem, prossiga sua jornada.

Se as trevas crescerem em seu redor, mais uma razão para que você
mantenha acesa a pequenina chama de sua fé.

Não deixe que sua luz se apague, para que você mesmo não fique em
trevas.

Ilumine, com sua luz, as trevas que o circundam.

Cada um de nós é responsável por seus atos.

Por que vai desanimar, pelo que os outros fizeram a você?

Que tem você que ver com isso?

Siga à frente, ainda que o mundo inteiro esteja contra você.

Você há de vencer, mesmo que fique sozinho.

Continue sem desânimo, por que você é o único responsável por seus
atos.


Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino