"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas
também vosso Pai celeste vos perdoará." (Mateus: c. 6º, v. 14 e 15.)
Por mais rude haja sido a agressão, perdoa.
Mesmo que a injustiça prossiga amargando as tuas elevadas aspirações, perdoa.
Não obstante, o amigo momentaneamente enganado se haja transformado em teu algoz, perdoa.
Apesar dos teus esforços no bem nada conseguires,
permitindo a sementeira da calúnia a multiplicar dificuldades e espinhos
pela senda, perdoa.
Em qualquer circunstância perdoa aqueles que te ofendam, esquecendo as ofensas com que te agridam.
O ofensor é alguém a um passo do desequilíbrio.
Aquele que se compraz na perseguição, ignora o grau de enfermidade que o vítima.
O perseguidor permanece enleado nas teias do desvario e em breve será vítima de si mesmo.
Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar.
Muitas vezes serás convidado ao revide, conclamado à
reação engendrada pela ira, que provoca a rebelião, tal a soma de
circunstâncias negativas em que te verás envolvido.
Tem, porém, cuidado.
Reflexiona antes de reagir a fim de não agires por precipitação e reflexionares tardiamente.
Jesus, convidado diretamente à reação negativa, vezes
sem conta, permaneceu integérrimo perdoando e amando, por saber que
aqueles que O afligiam eram espíritos aturdidos, afligidos em si mesmos,
por essa razão, dignos de perdão.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis.
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