Charles
Chaplin foi o artista do sorriso, da docilidade, dos gestos pequenos e
da grandeza de coração. Há um texto, de sua autoria, traduzido para o
português que diz mais ou menos assim:
Ei, você, sorria!
Mas não se esconda atrás desse sorriso.
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente!
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância, e sim uma aproximação.
Aceite a vida, as pessoas. Faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você. Não as reprove.
Ei! Olhe! Olhe à sua volta quantos amigos!
Você já tornou alguém feliz hoje, ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra! Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta. Sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça! Escute o que as outras pessoas têm a dizer. É importante!
Suba!
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo, mas não
esqueça daqueles que nunca conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente. Eu também vou tentar.
Ei, você. Não vá embora. Eu preciso lhe dizer que... gosto de você, simplesmente porque você existe!
* * *
O poeta dos sorrisos, o criador de Carlitos, das cenas inesquecíveis de Luzes da ribalta, de O garoto, de O grande ditador, acreditava que a Humanidade precisava sentir mais do que pensar.
Dizia ele: Pensamos em demasia, e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
O
homem enigmático, talvez um tanto triste, por trás do personagem
cômico, brilhou no mundo do cinema, mas também irradiou muita luz para o
mundo dos homens.
Coragem! Não se entregue! Sempre há uma esperança. – Disse ele, levando aos solitários, aos sofredores, um pouco de alento, de confiança, de graça na vida, quem sabe.
Chaplin
foi o menino pobre que, passando de orfanato em orfanato, não esquecia o
seu dom – o de representar, vindo da herança da mãe, a arte da
pantomima.
Foi
a criança que cedo viu a mãe acolhida pela insanidade mental,
certamente fruto das privações em que ela, Hanna Chaplin, e os filhos,
viviam.
Foi
o homem que fez o cinema de uma época, o cinema de um século rir das
trapalhadas de um certo Carlitos, e com isso trouxe alegria ao mundo.
Ouçamos seus conselhos e jamais deixemos de sorrir, de ter esperança nas pessoas, e em nós mesmos.
Ei, você, sorria! Mas não se esconda atrás desse sorriso.
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente!
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos.
Redação do Momento Espírita
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