quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mediunidade em desequilíbrio



Muitas vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora, pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, em médiuns de ação delituosa, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes mento-eletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações em cadeia.
É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo...
Somos, ainda aí, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos e adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientemente, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.

(André Luiz, Mecanismos da Mediunidade, XXV, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

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