Muitas
vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para
forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando
fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora,
pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, em médiuns
de ação delituosa, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes
mento-eletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que
caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações
em cadeia.
É assim que somos, por vezes, loucos
temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em
marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo...
Somos,
ainda aí, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns
lastimáveis da desarmonia pela nossa permanência longa em reflexos
condicionados viciosos
e adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes
que praticamos, semi-inconscientemente, sugestionados uns pelos outros,
porquanto, perante a Lei,
a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.
(André Luiz, Mecanismos da Mediunidade, XXV, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)
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