"Mas, tendo sido semeado, cresce." - Jesus. (MARCOS, capítulo 4, versículo 32.)
É razoável que todos os homens procurem compreender a
substância dos atos que praticam nas atividades diárias. Ainda que
estejam obedecendo a certos regulamentos do mundo, que os compelem a
determinadas atitudes, é imprescindível examinar a qualidade de sua
contribuição pessoal no mecanismo das circunstâncias, porquanto é da lei
de Deus que toda semeadura se desenvolva.
O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o
movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é
a estagnação.
Muitos Espíritos, de corpo em corpo, permanecem na Terra
com as mesmas recapitulações durante milênios. A semeadura prejudicial
condicionou-os à chamada "morte no pecado".
Atravessam os dias, resgatando débitos escabrosos e
caindo de novo pela renovação da sementeira indesejável. A existência
deles constitui largo círculo vicioso, porque o mal os enraiza ao solo
ardente e árido das paixões ingratas.
Somente o bem pode conferir o galardão da liberdade
suprema, representando a chave única suscetível de abrir as portas
sagradas do Infinito à alma ansiosa.
Haja, pois, suficiente cuidado em nós, cada dia,
porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós,
de conformidade com as leis que regem a vida.
Francisco Cândido Xavier. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 35.
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