Quantas vezes você já ouviu alguém afirmar: "No meu tempo é que era bom... Na minha infância tal coisa era melhor" ou "Não se fazem mais as coisas como antigamente...?"
Possivelmente, tenha reagido com dúvida quanto às maravilhas ou excelências desse "tempo passado", tão diferente, tão melhor.
Por
outro lado, pode ter-se mostrado com dúvidas diante de tanta coisa boa
"do passado", quando depara com criaturas tão difíceis, complicadas ou
negativas no presente.
O
que é importante para se refletir é que todo o tempo traz coisas
grandiosas e maravilhosas em seu seio, tanto quanto apresenta coisas
negativas e lamentáveis.
Assim, não há porque enaltecer o passado e menosprezar o presente, quando encontramos belezas e feiúras num e noutro tempo.
O
que caracteriza determinada época são os indivíduos nela renascidos, o
que eles realizam e como suas realizações influenciam as sociedades em
que vivem, ou mesmo o mundo.
O tempo de Jesus também foi o de Herodes, de Pilatos e de Barrabás.
Enquanto
o Divino Mestre semeou luz, amor e paz, a criminalidade foi o legado
dos demais: o homicídio, a viciação e a covardia moral.
A época em que viveu Adolfo Hitler, também foi o tempo de Mohandas Gandhi e de Madre Teresa.
Uma determinada coisa não é boa por ser antiga, nem é má por ser atual.
Bom é que saibamos aproveitar as coisas boas, sejam do passado ou do presente.
Aprendamos
a rechaçar a impostura negativa de ontem como a de agora, evitando
apegos indevidos a tradições retrógradas e perturbadoras, ou a inovações
descabidas e às vezes criminosas.
* * *
A nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal.
Ela surge a partir do sentimento de não poder mais reviver certos momentos da vida.
Quando ela se desenvolve como um relembrar feliz, otimista, que coloca luz no coração, ela será sempre saudável.
Porém,
quando ela descamba para o estado depressivo, negativo, de não
conseguir mais voltar no tempo e viver aquele momento de novo, ela passa
a ser nociva.
As
pessoas que vivem no passado são comumente tristes e deixam de
aproveitar o que a vida tem a oferecer agora, no tempo presente.
Reviver o passado é bom quando se tem o objetivo de aprender com os erros e com os acertos.
Reviver o passado é ruim quando a intenção é a fuga da realidade.
Assim, reflitamos muito antes de voltar a dizer: No meu tempo é que era bom.
Qual é o nosso tempo? O de ontem, que não volta? Ou o de agora, quando ainda temos chances de transformar, de refazer, de mudar?
Passado
não existe mais. Futuro não existe ainda. Entre a inexistência desses
dois tempos, o que nos resta, senão bem viver o agora?
Pensemos nisso já.
Ótima reflexão. O futuro e o passado não existem! O que tem pra viver existe agora! Continuem brilhando a luz dessa mensagem que carregam, e vocês estarão ajudando a muitos! Abraços!
ResponderExcluirblogembuscadaverdade.com