Tudo que nasce, vive, morre e se transforma.
O corpo se organiza, tem o seu ciclo vital, desagrega-se e modifica as moléculas que o constituem, mediante o fenômeno da morte.
A morte é, portanto, acontecimento biológico, inevitável, para todas as formas vivas na Terra.
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Considera a fragilidade orgânica na qual te movimentas,
e, ao cair do dia, antes do repouso no lar, pensa na possibilidade de a
perderes mediante a transformação pela morte.
O sono é uma quase desencarnação, e ninguém tem segurança se despertará na aparelhagem física no dia seguinte...
Faze uma avaliação do teu dia, busca retificar o em que
te enganaste, reprograma as tuas atividades e vive com a retidão que
caracteriza aquele que dispõe de pouco tempo, confiando no
prosseguimento da vida após o transe.
*
Desenfaixa-te dos elos retentivos com a retaguarda,
sempre que te sintas atado, recordando que a vida prossegue, e toda
vinculação com os caprichos humanos representa sofrimento em
programação.
Todos os momentos que passam, podem ser considerados um adeus.
Assim, avança para o amanhã, libertando-te, para alcançares o triunfo da tua imortalidade.
Divaldo Pereira Franco. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
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