Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
*
Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente
diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção
aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida
Maior.
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No mundo, a felicidade varia com a posição das
criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável
saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
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Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto
de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade
que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
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Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se
comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os
semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos
loucos.
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Anotamos companheiros da Humanidade que somente se
rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou
econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a
espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo
deles próprios, a felicidade dos tolos.
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Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade,
sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem,
construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no
purgatório da própria consciência.
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A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da
alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem
infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e
frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da
felicidade geral.
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Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência.
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Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está
completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a
felicidade perfeita.
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Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente
através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que
encontraremos a nossa verdadeira vitória.
Francisco Cândido Xavier. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 9.
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