quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A Palavra que Faltava

 
Havia uma mulher que amava as palavras. Desde a meninice, exerciam sobre ela um grande fascínio.
Talvez por isso ela tenha aprendido a ler muito cedo. Desejava decifrar aqueles sinais que preenchiam as páginas do jornal.
Gostava de apreciar a sonoridade das palavras. Umas suaves, outras mais agressivas. E de aprender o significado de cada uma delas.
Encantava-se em saber que as palavras têm o poder de representar o pensamento humano e estabelecer a comunicação entre as pessoas.
Descobriu que existem palavras doces e perfumadas, como flor, carinho, amizade, maçã. Outras, tristes e angustiantes como lágrima, distância, saudade. Algumas dolorosas como crime, fome, abandono, guerra.
Algumas alegres e descontraídas, como primavera, natureza, criança.
Verificou que existem palavras que soam como uma sentença de morte, como metástase.
Um dia, no entanto, ela ouviu dos lábios do médico, que acabara de examinar com muito cuidado os resultados de seus exames, esta palavra e a achou muito feia.
Num momento, a paisagem se modificou, pareceu-lhe não haver mais luz, embora fosse dia. O sangue lhe sumiu das faces, dando lugar a um suor gélido.
O coração tentou fugir a galope. Fruto da ignorância, o medo, sempre oportunista, se instalou e a insegurança a dominou. O especialista foi lhe afirmando que havia muitas chances de melhora, graças às mais recentes conquistas da farmacologia.
Mas, ela nem conseguia prestar atenção. A voz do médico parecia distante. O cérebro desenhava paisagens sombrias, comprometendo-lhe o equilíbrio.
De volta ao lar, um tanto mais calma, talvez inspirada por benfeitores invisíveis, ela se lembrou de orar. Preparou sua alma para entrar em contato com Jesus e lhe rogar as forças necessárias.
Enquanto orava, pareceu ver o azul do firmamento, num cair de tarde, começando a salpicar de estrelas. Dele se destacou uma luz radiante, abrangendo todo o espaço ao seu redor.
Alguém, de olhar sereno e um sorriso cativante, lhe estendeu os braços. Caminhou em sua direção e um delicado perfume a envolveu.
Ela se sentiu aconchegar de encontro ao peito daquela criatura tão serena, como se fosse uma criança amedrontada.
Uma nova energia a invadiu e, então, como um canto divino ela ouviu dentro d’alma a voz melodiosa:
Filha, por que choras? Entre todas as palavras que admiras, esqueceste a mais importante, a mais poderosa.
Ela se atreveu a perguntar:
E que palavra eu esqueci, Senhor?
Ele se afastou um pouco, tomou o rosto dela entre suas mãos e olhando-a, com doce ternura, respondeu:
A palavra é fé!
*   *   *
Fé é a mola propulsora que permite superar óbices e vencer obstáculos.
Fé é força motriz da alma que, assim alimentada, vence os percalços e avança, vitoriosa.
Por esta razão é que o Mestre de Nazaré ensinou, um dia: Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: move-te daqui para lá e ela se moverá.
E a montanha que todos precisamos mover para avançar na estrada da vida, chama-se dificuldade.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

De que Nos Vale a Religião?




Por vezes, as pessoas dizem que vivem muito bem sem estarem vinculadas a nenhuma crença. Que a religião não lhes faz falta.

E assim, não frequentam culto ou templo algum, não se envolvem nessas questões, conforme afirmam.

Verificamos que, enquanto tudo vai bem, a vida vai sendo vivida em abundância. O emprego está garantido, o salário é bom, a família segue sem percalços.

Os filhos estão na escola, alguns já conquistaram a alegria da aprovação no vestibular e frequentam a Universidade.

Contudo, a vida na Terra passa por fases. Nada é perene, mesmo porque vivemos num mundo de coisas transitórias. Dessa forma, a saúde que hoje nos abraça, amanhã poderá ter emigrado para longínquas estâncias.

Os amores que compartilham as alegrias do lar conosco, poderão ser os passageiros que abandonam a nave Terra, e, muitas vezes, de forma intempestiva, trágica.

Estamos passeando tranquilos e um acidente pode nos tolher a liberdade dos movimentos físicos, para o restante dos nossos dias.

Sentimo-nos muito bem, gozando os dias com trabalho, amigos, lazer e, de repente, uma enfermidade nos toma de assalto, enchendo de sombras os meses futuros.

Quando essas questões ocorrem e não desfrutamos do amparo da crença na verdadeira vida, na imortalidade da alma, na existência de um Deus justo e bom; quando tudo que estava bom se torna ruim, como se fosse um acúmulo do que chamamos desgraças, os que não temos o esclarecimento dos objetivos da vida na Terra, e que vivíamos como se houvesse perenidade neste mundo, sentimos o chão nos faltar.

Então, o desespero se torna o companheiro constante porque não conseguimos aceitar a separação de um ser querido, arrebatado pela megera chamada morte.

E, se lembramos de Deus, nesses momentos, é para reclamar, para nos revoltarmos, porque a dor é imensa, quase insuportável.

Quando somos surpreendidos por diagnósticos que nos falam da morte iminente, quando somos tolhidos em nossas possibilidades de ampla liberdade, tudo se torna sombrio.

É para esses momentos que a religião se faz de importância. A religião que esclarece que todos fomos criados pelo amor de um Deus Pai, todo justiça e misericórdia.

Que somos Espíritos em trânsito por um corpo carnal, com dias contados sobre a face do planeta. Que nosso objetivo é progredir e que, para isso, contamos com dores e dificuldades, que testam a nossa fortaleza.

É nesses momentos que a oração, que aprendemos a pronunciar, em louvor e gratidão a esse Pai, se torna rogativa.

Nosso diálogo com Ele não é de revolta, nem de rebeldia, é a conversa do filho com o Pai, pedindo forças.

Conscientes de que a cada um é dado conforme as suas obras, guardamos a certeza de que um grave motivo existe para que o sofrimento nos envolva, seja em que forma se apresente.

É para isso que serve a religião. Aquela que esclarece porque nos encontramos sobre este planeta, que nossa estada por aqui é passageira, que logo mais adentraremos, novamente, o mundo espiritual, de onde viemos.

E, então, diluiremos a saudade no reencontro com todos os amados que se foram antes. E também ali chegaremos com a palma da vitória de quem soube vencer a dor, a doença e a morte, com a honra do filho confiante.

Pensemos nisso e agradeçamos a Deus a bênção da fé que nos conduz os dias e da religião que nos ilumina a consciência.


Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Mais Forte






Conta-se que, certo dia, o sol e o vento se encontraram, em um recanto encantado do Universo, e começaram a conversar.

Conversa vai, conversa vem, eles principiaram a discutir a respeito de quem seria o mais forte.

De onde se encontravam, podiam divisar a Terra e o vento viu um homem que andava por uma estrada.

Você vê aquele velho lá embaixo? - Disse ele ao sol. Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.

O sol se manteve quieto. Escondeu-se atrás de uma nuvem e esperou. O vento começou a soprar. E foi soprando cada vez mais forte, até se tornar quase um furacão.

Mas, quanto mais ele soprava, mais o homem segurava o capote junto a si.

Depois de algum tempo, o vento desistiu. Acalmou-se e decidiu conceder a vez ao sol.

Bom, pensou, se eu com toda esta fúria não consegui fazer o homem tirar o capote, o que você poderá fazer?

O sol saiu detrás da nuvem. Sorriu, bondosamente, para o homem, que continuava a andar pelo caminho cheio de folhas e pétalas de flores, arrancadas pelo vento.

Sorriu um pouco mais, envolvendo-o em uma onda de calor. O homem esfregou o rosto e logo tirou o capote.

Surpreso, o vento escutou o sol lhe dizer: Amigo, mais forte que a fúria, mais vigorosa do que a força bruta, é o poder da gentileza.

*   *   *

Gentileza é expressão de cordialidade e de afeto. Na esfera de ação em que somos chamados a produzir, não esqueçamos o necessário culto à gentileza.

Em nome do não ter tempo para nada, não nos permitamos deslizes para com a gentileza, na roda dos nossos amigos.

Embora afirmemos que não há mais tempo para as pequeninas normas da etiqueta, merece considerar que sempre haverá tempo para uma palavra de amizade, em meio às tempestades da vida.

Ninguém pode afirmar que não tenha condições de pronunciar, sorrindo, um verbete gentil, como Obrigado.

Não há quem não tenha a capacidade de uma expressão delicada, pela manhã. Algo simples, como bom dia, enquanto sorri, verdadeiramente desejando que o outro tenha um bom dia.

Quem de nós não poderá ter um gesto de meiguice, acariciando uma criança que se mostra intranquila ante determinada situação, desconhecida e atemorizante para ela?

E um sorriso de ternura, um aceno cordial, consegue desarmar mesmo aqueles que parecem impermeáveis às boas maneiras.

O gesto gentil é um passo para modificar, muitas vezes, uma inimizade nascente, uma suspeita infundada, uma informação infeliz, uma inspiração negativa.

Enfim, gentileza é também caridade em nome de Deus para o grande mal 
de que padece a Humanidade e que se chama egoísmo.

*   *   *

A gentileza transforma a paisagem fria das relações humanas.

Não aguardemos, no entanto, que os outros sejam gentis conosco. Sejam os nossos hábitos, no culto da gentileza, uma metodologia de equilíbrio que nos imponhamos como disciplina do comportamento.

E comecemos agora, enquanto o dia surge, ou enquanto as horas avançam ou a noite se adianta.

Um coração gentil é um coração em paz.


Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Aprendendo a Desprender-se...



Bonnie foi internada duas semanas antes do Natal, para uma cirurgia e estava muito preocupada. Além dos quatro filhos para cuidar, ela pensava nas compras, presentes e enfeites a providenciar.

Quando abriu os olhos, após a cirurgia, olhou ao redor e viu algo semelhante a uma floricultura.

Buquês de flores se enfileiravam sobre o parapeito da janela. Cartões se empilhavam sobre a mesinha de cabeceira.

O marido lhe disse que os amigos haviam preparado refeições para a família e se ofereceram para cuidar das quatro crianças.

Mais flores, disse a enfermeira, entrando no quarto e interrompendo os pensamentos da convalescente.

Acho que vamos ter de mandar a senhora para casa, disse sorridente. 

Não temos mais espaço aqui.

 Enquanto Bonnie lia os cartões, ouviu alguém dizer:
Gostei das flores.

Era a companheira de quarto. Uma mulher de mais ou menos quarenta anos, portadora de Síndrome de Down.

Ginger gostava de falar e não se cansava de dizer que estava ali para que o doutor desse um jeito no seu pé. Contou que morava em companhia de outras pessoas e desejava voltar a tempo para poder participar da festa de Natal.

Enquanto Ginger foi para a cirurgia, Bonnie ficou olhando o quarto. O seu lado estava florido. O outro lado, nada. Nenhum cartão, nenhuma flor.

Vou oferecer a ela algumas de minhas flores, pensou.

Foi até a janela e escolheu um arranjo de flores vermelhas. Mas, recordou que o arranjo ficaria muito bonito em sua mesa de Natal.
E continuou encontrando desculpas: as flores estão começando a murchar... A amiga que ofereceu ficaria ofendida... Poderia enfeitar a casa com aquele arranjo...

Resultado: ela não conseguiu se desfazer de nenhuma. Voltou para a cama e pensou que, no dia seguinte, quando a loja abrisse, iria pedir para que entregassem algumas flores à companheira.

Ginger voltou da cirurgia e uma funcionária do hospital lhe trouxe uma guirlanda verde de Natal, com um enfeite vermelho, colocando-a pendurada acima da sua cama.

No dia seguinte, a enfermeira retornou para dizer a Ginger que ela iria para casa.

Ela ficou feliz. Arrumou os seus pertences enquanto Bonnie se entristeceu. A floricultura do hospital só iria abrir dali a duas horas.

Será que ela deveria oferecer uma das suas flores?
Ginger se sentou na cadeira de rodas para ser conduzida pela enfermeira. 

Mas, apanhou a guirlanda verde, aproximou-se de Bonnie e, levantando-se com certa dificuldade, a abraçou, deixando o enfeite em seu colo.

Bonnie não conseguiu dizer nada. Segurou a pequena guirlanda nas mãos, com os olhos úmidos. O único presente de Ginger e ela o tinha oferecido.

Então ela entendeu que Ginger possuía muito mais coisas do que ela mesma.

*   *   *

Há muita gente escravizada ao que não tem e muita alma livre do que possui.

Verifique onde você se enquadra e busque se transformar em anjo da ação bem dirigida, convertendo o que lhe chegue às mãos em bênçãos e alegrias mantenedoras da vida.


Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Juventude e Gentileza



Por certo, não desconheces as conseqüências dessa onda de egoísmo que recrudesce no seio social, toda vez em que os valores educativos não se fazem prezados.

A bem da verdade, bem poucas têm sido as pessoas ocupadas em trabalhar essa dimensão da personalidade, qual seja a do altruísmo, tornando-se úteis à dinâmica da vida planetária.

Encharcados de personalismo, os indivíduos falam somente de si, disputam nonadas para si, recorrem a favores diversos apenas para si, sufocando-se no esquife do egoísmo, mais e mais.

Nas atividades cotidianas, esses egoístas aproveitam-se de todas as chances possíveis para driblarem os outros, tendo a sensação de serem mais astutos, mais vivos, mais sabidos, dando vazão ao intimo doente.

*

Se devem enfrentar as filas variadas, desse ou daquele tipo, para serem atendidos a seu tempo, tratam de descobrir pessoas conhecidas, localizadas à frente, que lhes facilite passar para posições privilegiadas, quando não invadem abusivamente, elas mesmas, o espaço dos que aguardam dignamente. Crêem-se mais apressados ou com mais compromissos que os demais.

Entretanto, para o egoísta, tanto faz seja a fila bancária, ou dos cinemas e outras diversões, o que deseja é passar à frente dos outros, porque lhe impacienta a espera ou por vício, sempre alimentado.

Os males do caráter, desenvolvidos e alicerçados no egoísmo, não se limitam.

Nas conduções populares, o acomodado egoísta vê pessoas idosas, mulheres gestantes, criaturas visivelmente enfermas, viajando de pé, sob ingentes sacrifícios, sem qualquer sensibilização, mantendo-se assentados, indiferentes.

Em outros momentos, vemos crianças e moços assentados, ao lado de seus pais, que acompanham a tudo, fazendo de conta que não estão vendo ou entendendo o que se passa.

A disputa generalizada por entrar ou sair primeiro dos lugares de muita gente, quantos acidentes há provocado? E os desentendimentos e guerras mentais que se somam, incontáveis?

A marca do egoísmo, assim, mostra-se em toda parte, entre as mais diversas personalidades.

*

Avaliando esse quadro que se forja nos grupos sociais, percebe, meu jovem companheiro, quantas ocasiões de conquista salutar para a alma têm sido postergadas.

Verifica, desse modo, como tens agido, em relação à gentileza. Se constatares que não tens estado sintonizado com ela, esforça-te para alcançá-la.

Se te encontrares em algum transporte coletivo, valendo-te do vigor da tua mocidade, não esperes que te solicitem. Oferece o teu assento para quem dele precise, demonstrando os valores que te lucilam no íntimo. E é tão pouca coisa.

Evita que tombe uma gestante ou um velho; impede que se fira uma pessoa obesa ou doente, e sintas as alegrias de ser útil.

Diante das filas, enfrenta-as. Tu podes fazê-lo. Se tiveres pressa, chega mais cedo. Não sobrecarregues os amigos que encontres com teus pedidos, embora possas pedir a alguém que te guarde o lugar e, quando chegues, esse alguém, então, sairá.

A virtude costuma parecer tolice, quando começamos a exercitá-la. Depois, transforma-se em luz tão ampla que não mais a dispensamos.

Ao atravessar a via pública, vê se por perto não haverá um velhinho, um cego, alguém a quem possas ajudar na travessia. Far-te-á imenso bem essa atitude.

Coopera com alguém que sobe ou desce uma escada com fardos e bolsas pesados. Dá-lhe pequena ajuda e recolhe, nas vibrações agradecidas, verbalizadas ou não, as alegrias de servir.

Abre uma porta para esse ou aquele, dando-lhe passagem, gentilmente, seja em tua casa, seja num elevador, seja onde for, e sintas a euforia de ser atencioso.

À principio, terás que fazer esforços; com o tempo a gentileza será parte de ti.

*

Juventude, se pretendes influir no mundo para modificar-lhe as bases de vida social, que sabes tão complexa e perturbadora, começa com teu empenho, com a tua contribuição.

Na gentileza exemplificada por ti, verás que a postura egocêntrica vai sendo transformada, e que, ao te sentires mais leve e feliz, não te preocuparás com a gratidão ou não dos beneficiários da tua solicitude, porque, para o teu coração, valerá a cooperação que prestas à Vida, a cooperação com a Obra de Deus.

Segue, então, adiante. Contagia os teus amigos e afetos com a tua atitude gentil, ajudando a extinguir o egoísmo do mundo.

José Raul Teixeira -  Ivan de Albuquerque

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Deus Atua Através do Amor



Um ato de solidariedade salvou duas vidas, em uma escola infantil de Fleetwood, na Pensilvânia, Estados Unidos da América.

A professora substituta Cindy Santos doou um rim a uma das suas alunas, 
Katelyn Ernst, de cinco anos.

A menina é portadora de uma doença rara, que acelera a destruição dos glóbulos vermelhos no sangue, entupindo o sistema de filtragem dos rins.

Ela precisava se submeter a hemodiálise, durante dez horas por dia.
O sofrimento levou a família a criar páginas de apoio à menina nas redes sociais.

A professora Cindy viu o apelo e o tipo de doador procurado.

Ela era doadora compatível e não pensou duas vezes: inscreveu-se como possível doadora.

Durante os exames pré-operatórios, então, ocorreu um fato incrível: a professora descobriu que também sofria de uma doença rara, responsável pelas fortes dores de estômago que muitas vezes sentia.

E, para espanto de todos, uma forma de tratamento passava exatamente pela remoção de um dos rins.

A cirurgia de transplante acabou se tornando uma forma de cura para as duas norte-americanas.

Cindy, a professora, acredita que o fato de ter sido colocada na turma de Katelyn, meses atrás, não aconteceu por acaso:
Foi Deus quem me pôs ali. É, sem dúvida, intervenção Divina.

*   *   *

Sabemos tão pouco, ainda, sobre as forças da Providência Divina e Sua atuação!

Em momentos como esse, em que se faz visível ao extremo, ela nos encanta, nos fascina, e mostra que está trabalhando sempre, em silêncio, por trás de tudo e de todos.

Usamos expressões como confie em Deus, apenas em momentos delicados, momentos graves, como se a Providência só atuasse nesses instantes.

Porém, não. É uma força incessante. Silenciosa e perfeita. Só a percebemos em algumas circunstâncias, pois, infelizmente, nossa sensibilidade é insuficiente para captá-La em toda sua grandeza.

Imaginemos uma das forças conhecidas no mundo físico, a gravidade.

Se deixarmos cair um copo de vidro no chão, poderemos percebê-la com clareza: a Terra atrairá o copo e o copo atrairá a Terra.

A força em questão é proporcional ao produto das massas dos dois corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa, por isso, temos a impressão de que o copo cai.

No entanto, a gravidade não está agindo apenas sobre o copo, nesse momento. Se olharmos em volta, veremos que está atuando em tudo, inclusive é ela que está nos segurando os pés no chão.

Assim é a Providência Divina: está em tudo. Naquilo que percebemos e naquilo que ainda não identificamos. Ela assegura que tudo funcione com perfeição, de acordo com as Leis maiores.

E o mais belo dessa história é que a Providência Divina atuou através do amor, da sensibilidade da professora que resolveu doar-se sem interesse algum, e recebeu um presente que jamais irá esquecer.

Deus está em tudo. O amor está em tudo. Basta que aprendamos a enxergar.


                        Redação do Momento Espírita

domingo, 17 de agosto de 2014

Tudo em Deus


"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma." - Jesus. (JOÃO, capítulo 5, versículo 30.)

Constitui ótimo exercício contra a vaidade pessoal a meditação nos fatores transcendentes que regem os mínimos fenômenos da vida.

O homem nada pode sem Deus.

Todos temos visto personalidades que surgem dominadoras no palco terrestre, afirmando-se poderosas sem o amparo do Altíssimo; entretanto, a única realização que conseguem efetivamente é a dilatação ilusória pelo sopro do mundo, esvaziando-se aos primeiros contactos com as verdades divinas. Quando aparecem, temíveis, esses gigantes de vento espalham ruínas materiais e aflições de espírito; todavia, o mesmo mundo que lhes confere pedestal projeta-os no abismo do desprezo comum; a mesma multidão que os assopra incumbe-se de repô-los no lugar que lhes compete.

Os discípulos sinceros não ignoram que todas as suas possibilidades procedem do Pai amigo e sábio, que as oportunidades de edificação na Terra, com a excelência das paisagens, recursos de cada dia e bênçãos dos seres amados, vieram de Deus que os convida, pelo espírito de serviço, a ministérios mais santos; agirão, desse modo, amando sempre, aproveitando para o bem e esclarecendo para a verdade, retificando caminhos e acendendo novas luzes, porque seus corações reconhecem que nada poderão fazer de si próprios e honrarão o Pai, entrando em santa cooperação nas suas obras.


 Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Senhor dos Mundos


Senhor dos mundos, Criador das estrelas.
Artista Inigualável, que idealizou o Universo como o palco mais excepcional, dispondo sóis coloridos em toda sua extensão, a fim de que sua Criação ficasse amplamente iluminada.
Sua primeira ordem foi: Faça-se a luz. E a luz foi feita.
Spotlights acenderam em todas as bandas de um Universo sem fim. E nesse feérico cenário, Ele continuou a criar.
Pensou em todos os detalhes. Alguns deles que os seres que criou ainda nem descobriram totalmente, porque Ele desejou que toda Sua obra fosse amada, que eles aprendessem a descobrir a beleza, por si mesmos.
E, para isso, necessário que crescessem em inteligência e sentimento. Que desenvolvessem a arte da observação, do esmiuçar detalhes, de ler nas entrelinhas de uma Criação complexa e grandiosa.
Criador incriado, desejou compartilhar o Seu poder e, então, depositou uma centelha de Sua própria essência em cada um dos Seus filhos, conferindo-lhes a possibilidade de cocriarem com Ele.
Inigualável em todas as concepções, não se cansa de engendrar novas cores, matizes diversos para engalanar o Infinito.
E quanto mais o homem se aprimora, estuda e alcança certas dimensões, levantando a ponta do véu da ciência, da observação, da arte, dá-se conta de que o Infinito o aguarda, que infinitas são as formas de vida, as belezas da Criação.
Porque o Criador é incansável em todas as Suas potências,
A cada minuto, a cada hora, estende-se o Universo, para além de fronteiras inimagináveis. Novos mundos surgem, galáxias, sistemas solares, incessantemente.
Senhor de toda a Criação. Poderia ter idealizado que os seres O venerassem em contínua e perpétua adoração.
A Ele pertenciam e pertencem todas as leis. Poderia ter estabelecido normas que exigissem subserviência de todos os seres. Contudo, preferiu o doce nome de Pai.
Dessa forma, criou-nos Espíritos imortais, alimentados pelo Seu próprio hálito de eternidade.
Dotou-nos da capacidade de amar semelhante a Ele mesmo. E quando descobrimos isso, escrevemos, nos versos iniciais do primeiro livro bíblico que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança.
Semelhança na Sua capacidade de criar, semelhança na arte de amar, semelhança no próprio existir, que jamais se extingue.
Senhor das estrelas. Senhor da Vida. Em Sua onipotente sabedoria, estabeleceu leis que ninguém pode driblar, absolutas, únicas, impecáveis.
É por isso que os mundos cantam Sua glória, perenemente, enquanto bailam em suas próprias órbitas, movendo-se pelo espaço, viajando sem cessar, num Universo que não tem fim. Semelhante ao seu Criador. Sem fim.
Sabedoria excelsa. Criados por amor. Criados para amar. Cocriadores com Ele.
*   *   *
Quando o manto aveludado da noite, coalhada de estrelas, se estender, e olharmos para o céu, louvemos a grandeza de Deus Criador.
Contemplando os tantos sóis que nos aguardam, no Infinito, agradeçamos ao Pai de bondade o nosso existir e digamos:
Logo mais vos haveremos de alcançar. Estamos a caminho. A Imortalidade é nosso destino.
 

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Raio da Morte



Em toda a parte onde a criatura não se vigia, ei-lo que surge, como arremessado pelos abismos da sombra.

É o raio da morte que extermina, implacável, todas as sementeiras do bem.

Na maternidade - é a força imponderável que provoca o desastre do aborto ou que fulmina pobres anjos recém-natos a sugá-la por veneno sutil, à flor do materno seio.

Na paternidade - é a frustração das mais preciosas esperanças endereçadas pelo Céu em socorro à família.

No lar - é o espinho magnético, alimentando o sofrimento naqueles que mais amamos.

No templo - é o assalto das trevas às promessas da luz.

Na caridade - é o golpe da violência colocando o vinagre do desencanto e o fel da revolta no prato da ingratidão.

Na escola - é a ofensa à dignidade do ensino.

Entre amigos - é o azorrague de brasas crestando as bênçãos da confiança.

Entre adversários - é o instinto que arma o braço desavisado para o infortúnio do crime.

Nos moços - é a certidão de incapacidade para servir.

Nos adultos - é o punhal invisível degolando sublimes desejos de entendimento e progresso.

Por onde passa deixa sempre um rastro de lodo e sangue, lágrima e desespero, exigindo a mais ampla serenidade do tempo e o mais dilatado perdão para que o equilíbrio da vida se refaça.

Esse raio mortal é a cólera onde aparece.

Para conjurar-lhe o perigo, só existe um remédio justo - receber-lhe o impacto destruidor no clima do silêncio sobre a antena do coração.


Francisco Cândido Xavier - Espírito Emmanuel

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Frio Diferente




Conta-se que, certa noite, a borboleta azul passou pelo jardim e viu uma margarida a tremer de frio.

Zelosa, foi ao quarto de Ana Maria e lhe disse o que estava acontecendo. 

A menina levantou da cama, calçou seus chinelos, agasalhou-se e foi buscar o vaso onde estava plantada a margarida.

Colocou o vaso sobre a mesinha de cabeceira, olhou para a flor e lhe desejou boa noite. Aqui você não deverá sentir frio. Meu quarto é bem quentinho, durma bem.

Mal se deitara, ouviu um barulhinho estranho. Abriu os olhos e ficou quieta, escutando. O que seria?

Logo, deu-se conta: era o vaso balançando porque a margarida continuava tremendo.

A solução era aquecê-la. Ana Maria tirou o casaquinho da sua boneca e, com cuidado, vestiu a flor.

Durma e sonhe com os anjos. – Desejou a menina, deitando a cabeça no travesseiro e acomodando-se debaixo das cobertas.

Mas, quem sonhou com os anjos foi ela mesma. A margarida continuou a tremer. Não demorou muito para que, com o barulhinho, Ana Maria despertasse outra vez.

Ainda tremendo? Acho que você precisa de uma casa. - Pensou a garota. 

Olhou ao redor e viu a caixa de papelão onde guardava seus brinquedos.

Retirou todos eles, colocou a caixa em pée acomodou a margarida dentro dela.

Quando estava quase adormecendo, ouviu outro barulhinho. Era a margarida tremendo. Ana Maria se levantou e ficou olhando para a flor.

De repente, lhe acudiu um pensamento. Ela estalou os dedinhos e falou: 
Já sei o que é!

Então, encostou suas mãozinhas no caule da margarida e beijou com muito carinho as suas pétalas.

De imediato, a flor parou de tremer. E ambas dormiram muito bem a noite toda.

*   *   *

A história é para crianças mas encerra grande ensinamento. Quantas criaturas andam pelo mundo sentindo o frio do desamor.

O amor é a alma da vida e ninguém consegue viver sem amor. Da mesma forma que as flores perecem sem os beijos do sol, as carícias do orvalho e o envolvimento das gotas de chuva, as vidas sem amor igualmente murcham.

Por isso, encontramos, pelas estradas do mundo, pessoas tristes, pessoas amargas, pessoas que perderam o viço e a alegria de viver.

Basta, no entanto, que demonstrações de afeto as envolvam, para que lhes retorne o sorriso e o brilho no olhar, exatamente como a planta que recebe a bênção da chuva, após período de seca.

São comuns as notícias de bebês de saúde frágil vencerem a luta pela vida, graças ao amor de que são objeto. Amor de pais, de irmãos, de médicos e enfermeiras.

Idosos que são abandonados pelos familiares, mergulham em tristeza, perdendo o gosto por quase tudo.

E a terapia mais genial se chama amor. Amor que se traduz em atenção, em um aperto de mão, um sorriso, um abraço, que os faz como que reviver.

Tudo isso é muito natural se considerarmos que fomos gerados por amor, e dele necessitamos para nossa vitalidade.

 E, esse mesmo Pai que nos criou, dispôs em cada filho Seu essa possibilidade de amar, essa força que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, aquele que dá e aquele que recebe.

Experimentemos o amor.


Redação do Momento Espírita

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Alcoólatras



Quadro Pungente

Alcoólatra vampiro alça a boca debalde, 
Ébrio desencarnado, a hedionda sede aguça. 
Híspidos lábios lambe e escancara a dentuça, 
Tateia o vidro, em vão, do frasco verde e jalde. 

Rápido, caça alguém no remoto arrabalde, 
Alcoólatra encarnado encontra e lhe refuça 
A goela que se inflama, enrubesce e empapuça, 
Como a sacar de si mais sede que a rescalde. 

Agarra-se o vampiro ao bêbado por entre 
As vértebras do peito e as vísceras do ventre, 
Toma-lhe o braço e o corpo... Estala a língua bronca! 

A dupla bebe, bebe... E, às tontas, na calçada 
Cai de borco no chão, estira-se largada, 
Delira, geme, dorme, espolinha-se e ronca... 



Francisco Cândido Xavier -  Honório Armond

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sempre Conosco



Prepara-te, Cristo voltará.

Esta frase pode ser lida, em muitos outdoors, pelas estradas do nosso país.

A afirmativa suscita reflexões. Ao se identificar aos homens, Jesus se apresentou como o Pastor, o Bom Pastor, aquele que conhece as Suas ovelhas. E elas, por sua vez, reconhecem a Sua voz.

Reportou-se ao mercenário que, quando vê chegar o lobo, foge, salvando a própria pele, enquanto deixa o rebanho à mercê das garras da fera.

Ao contrário, o Bom Pastor dá a Sua vida pela das Suas ovelhas.

Ao realizar Sua despedida, na chamada última ceia, preparando os apóstolos para o sacrifício de Sua vida, lecionou: Não vos deixarei órfãos. 

Vou à frente, preparar-vos o lugar.

Na cruz, em plena agonia, manifestou-se a Dimas, o bom ladrão, que lhe rogava fosse lembrado quando adentrasse Seu reino, afirmando-lhe que naquele mesmo dia estaria com Ele, no paraíso.

O Bom Pastor estendeu a Sua misericórdia à ovelha perdida, resgatando-a, permitindo-lhe que ali iniciasse o seu processo de regeneração.

Quando nos pomos a reflexionar a respeito desses ditos e feitos de Jesus, concluímos que Ele, Guia e Modelo, não pode nos ter deixado à matroca, em tempo algum.

Portanto, morto o Mestre, não se alçou a paisagens paradisíacas, deixando para trás o Seu rebanho.

Três dias após a morte física, se apresentou a Madalena, no Jardim das Oliveiras.

A caminho de Emaús, acompanhou dois discípulos e lhes explicou o sentido dos últimos acontecimentos do Calvário.

E, quando caiu a tarde, entrou com eles na estalagem, abençoando o pão e partindo-o, conforme sempre O fazia.

Apareceu no Cenáculo, mais de uma vez, a portas e janelas cerradas; depois, à beira do lago e, durante quarenta dias, permaneceu orientando, acalmando os corações, lenindo a saudade dos que O amavam.

E prossegue dando mostras, periodicamente, de que está atento, ao nosso lado.

Apareceu, ao sol do meio-dia, na estrada de Damasco, e lembrou ao fariseu de Tarso que seu era o compromisso de disseminar o Evangelho.

Buscou Ananias, o velho pregador, na intimidade do lar e lhe recomendou o atendimento a Saulo, o perseguidor, que se hospedava na pensão da rua Direita.

E, naqueles dias primeiros do Cristianismo, permaneceu ao lado dos que se entregavam à morte, por amor à Verdade que Ele pregara.

Mal se desenovelavam dos liames da carne, Ele os recebia nos umbrais da 

Espiritualidade, abraçando-os, generoso, para o repouso merecido.
Ao velho pescador Pedro, na Via Ápia, informa que está retornando a 

Roma, para ser novamente crucificado, desde que os líderes os haviam deixado sós.

Esse é Jesus, o Bom Pastor. Sempre presente. Sempre conosco.

Pensemos nisso e reconheçamos Sua voz a nos chamar, novamente, para o aprisco, para o seio do Seu reino de amor.

Pensemos nisso, toda vez que as dores teimarem em fazer morada em nossa alma ou a saudade dos amores e de lugares nos pretenderem estraçalhar o coração.

Ouçamo-lO, sigamo-lO.


Redação do Momento Espírita

domingo, 10 de agosto de 2014

Amor a Dois


Numa época, qual a que vivemos, em que o número de separações, divórcios e desvinculações afetivas supera o número dos casamentos, falar a respeito do verdadeiro amor parece ser quase uma loucura.
Mas, possivelmente, por termos esquecido o que ele seja e como deva ser trabalhado, é que as estatísticas se apresentem tão tristes.
Por isso, é bom termos em mente que o amor a dois começa quase sempre numa troca de olhares, em que a tônica mais forte é o brilho intenso, demonstrando a chama interna que aguardou, desde muito, aquele momento.
O amor começa quando se encontra alguém e esse alguém quase nos faz parar o coração por alguns segundos, para depois desandar num ritmo tão acelerado, que nos recorda o tropel de corcéis selvagens em extensa campina.
Os olhos se enchem de lágrimas à simples visão do outro e, tudo que se refere a ele parece ter um toque de magia.
Quando o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar junto chegar a apertar o seu coração, não deixe de agradecer a Deus pelo presente divino. O amor chegou.
Se um dia você tiver que pedir perdão ao seu par por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos; se os gestos valerem mais que mil palavras, tenha certeza: a chama do amor está bem acesa.
Se, por algum motivo, a tristeza envolver os seus dias, se você tiver um revés e o seu amado sofrer com seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, guarde a certeza de que você poderá contar com ele em qualquer momento de sua vida. Porque ele ama você.
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se, na ausência dela, de olhos fechados, você conseguir senti-la ao seu lado...
Se você ficar ansioso pelo encontro que está marcado à noite, depois de vários anos de consórcio matrimonial...
Se você não consegue se imaginar sem o apoio daquela pessoa a seu lado...
Se você tiver a certeza de que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção de que vai continuar querendo e amando...
Se você preferir doar a sua vida, antes de ver a outra partindo...
É o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva. É um dom. É uma conquista.
Existem pessoas que se apaixonam muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou, às vezes o encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem permitir que aconteça na totalidade.
Por isso, viva com atenção. Esteja atento aos sinais. Não deixe que as loucuras do dia a dia o ceguem para o que há de melhor na vida: o amor.
*   *   *
Não se canse de amar e permita-se amar. Cultive o amor a dois, para que ele possa se multiplicar na bênção dos filhos e se ramificar, nos anos da velhice, aconchegando os netos.
Ame todos os dias, mas nunca o demonstre da mesma maneira. Modele gestos, inclua novas atitudes, surpreenda, tempere-o sempre com o sabor de novidade.
E, se tudo isso lhe parecer inusitado, diferente, comece hoje a cultivar o amor a dois, na intimidade do seu lar, para sua e felicidade de seu par, para alegria de seus filhos e consolidação do seu lar.
 
Redação do Momento Espírita, com base na poesia

 O amor, de Carlos Drummond de Andrade.