sábado, 31 de maio de 2014

Rumo ao Alto



O Espiritismo ensina que a lei de evolução rege os destinos da Criação.

Todos os Espíritos são criados em estado de absoluta simplicidade e total  ignorância.

Mas gradualmente eles se afastam da infância.

Por meio de variadas experiências, principiam seu longo processo de aprendizado e desenvolvimento.

O destino final é a angelitude.

Ricos de amor e repletos de sabedoria, todos um dia verão coroados os seus esforços e recompensadas as suas dores.

O Universo então se afigurará lógico e compreensível, deveras belo em sua justiça.

Gloriosamente feliz, o Espírito dedicará seu tempo a auxiliar e amparar os que seguem na retaguarda.

Presidirá complexos fenômenos da natureza, em sua dilatada compreensão da vida.

Contudo, tão sublime estado não vem de graça.

A cada um conforme suas obras, afirmou o Cristo.

Para chegar lá é necessário abrir mão de alguns maus hábitos da infância espiritual.

Ao mesmo tempo, urge desenvolver todos os talentos de que se é possuidor.

A inteligência necessita fulgurar em resplendores.

O amor deve guiar todos os atos.

Impõe-se o desenvolvimento do gosto de partilhar.

A compaixão precisa ser intensamente vivida.

Para quem caminha vigorosamente rumo ao Alto, o cumprimento do dever constitui a única forma de vida possível.


Não mais fugas e desculpas.

Nada de cultivar hábitos infelizes, como maledicência e preguiça.

Vulgaridade na linguagem e no comportamento não mais é admissível.

Não se trata de moralismo ou de um viver afetado.

Cuida-se de um genuíno propósito de superação e aperfeiçoamento.

Cansado de sofrimentos e baixezas, o Espírito se enamora de ideais de pureza e trabalho.

Certamente não se torna puro em um instante, como por um passe de mágica.

Mas luta corajosa e silenciosamente com as fissuras morais que ainda traz no íntimo.

Com disciplina e paciência, desenvolve novos hábitos.

Aprende a amparar o semelhante, a dar sem esperar recompensa.

É então que se torna sozinho e incompreendido.

A grandeza alheia habitualmente incomoda.

A pureza e a luz de um caráter resoluto no bem costumam evidenciar os vícios dos outros.

Não que a criatura genuinamente boa alardeie sua condição.
É que sua conduta contrasta violentamente com o agir corrupto dos demais.

Não falta quem veja na pureza apenas bloqueios sexuais e sentimentais.

Ou identifique a caridade como mera vontade de aparecer.

A maledicência sempre se acirra em torno de quem não se ocupa em defender-se dela.

E o homem operoso no bem raramente dispõe de tempo para digladiar-se com a maldade.

Interessado no bem que faz, não valoriza o mal que lhe fazem.

Dentro desse panorama, convém refletir sobre a vida que você leva.

Já começou sua subida rumo ao Alto ou ainda persiste na infância espiritual?

O amor ao trabalho, ao estudo, à honestidade e à pureza já brotaram em seu ser?

Ou ainda permanece apenas criticando o comportamento alheio?
Pense nisso.


Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Quando os Anos Dobram


Eu recordo, falava a senhora, no círculo de amigas, como eu era.
Impetuosa, falava sem pensar. Dizia o que me vinha à cabeça e achava que era dona do mundo.
Caprichosa, queria as coisas do meu jeito e gritava, e exigia, sem parar.
Meticulosa, atinha-me a mínimos detalhes. Arrumava o quadro que estivesse um milímetro torto na parede, arrumava o enfeite sobre a mesa.
Entrava em casa e meus olhos procuravam algo que estivesse fora do lugar, para eu ter o prazer de colocar no lugar. E reclamar de quem não o colocara exatamente como eu desejava.
Meu armário de roupas era impecável. Todas as roupas alinhadas, divididas por estação, por cores.
Eu podia procurar uma roupa no escuro e a encontrar. Mas, ai de quem ousasse mexer no armário.
Eu tinha a capacidade de saber se alguém sequer abrira o armário. E era motivo para uma grande discussão.
Tinha os livros em uma grande biblioteca. Separados por autor. Por assunto. Tudo em absoluta ordem alfabética, para facilitar a busca.
Naturalmente, ninguém podia tocar nos livros a não ser que eu apanhasse a obra e a entregasse em mãos.
E as recomendações eram inúmeras. “Cuidado com a capa. Não amasse. Lave bem as mãos antes de abrir o livro.”
Sim, eu era assim. Nada do que qualquer pessoa fizesse era suficientemente bom para mim.
Eu fazia a limpeza da casa, porque ninguém fazia como eu. E consumia as horas em ordenar, alinhar, agrupar, ajustar. Para tudo ficar sempre impecável. Um brinco.
O tempo passou. E descobri que eu estava errada em muitas coisas.
Quando minha irmã partiu, bruscamente, levada por um acidente de carro, senti o coração despedaçar.
Então, olhando a casa vazia da sua presença, me perguntei de que valia tudo estar em ordem, impecável?
Eu daria tudo para que ela estivesse ali, e entrasse e bagunçasse os meus livros, a minha louça, as minhas coisas.
Queria vê-la abrir meu armário e escolher uma roupa para vestir, retirando da ordem tanta coisa que estava ali, parada, sem uso.
Depois, partiu meu irmão, minha mãe. Um a um, eles se foram.
E, a cada partida, eu fui descobrindo que o bom é se ter a casa para as pessoas entrarem e se sentirem bem. Viverem, sem serem sufocadas.
Descobri que mais importante do que tudo, aquelas presenças agora ausentes é que davam mesmo sentido à minha vida.
E, então, eu mudei.
Ainda gosto, sim, das coisas arrumadas, em ordem. Mas, sem exageros.
Meus sobrinhos entram em minha casa e brincam. E pulam, sentindo-se à vontade.
Sento-me com eles no chão para folhear os livros, ler histórias, olhar gravuras.
E enquanto lemos, comemos pipoca, chocolate. Tomamos suco.
Como é bom saborear histórias com alguém ávido de curiosidade. Mesmo que tenha os dedinhos sujos de chocolate ou engordurados pela pipoca.
Meu armário de roupas já não anda tão intocável assim. As sobrinhas adoram procurar algo diferente para usar. Nem que seja para o baile à fantasia com suas amigas.
Aprendi a aceitar o trabalho alheio e respeitá-lo, agradecendo.
As horas que passaria encerando, limpando, lustrando, lavando, eu dedico às crianças, aos jovens, aos meus amores.
Sim, eu mudei muito. A vida me ensinou.
Pena que eu tenha precisado receber tantos recados de perdas, para poder aprender.
Poderia ter sido muito mais feliz, desde há muito tempo.
Agradeço a Deus, no entanto, ter acordado a tempo de ainda desfrutar muitas alegrias, na Terra.
Sinceramente espero que nenhuma de vocês precise passar por isso para aprender.
 

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A Educação Salva Vidas


Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.
Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais poderiam ouvi-lo. A maioria dos trabalhadores já tinha ido embora, e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.

Cinco horas mais tarde, quando Juan já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica, que salvou a vida de Juan.

Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou:

“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é um dos poucos que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Muitos me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘olá’ na entrada, mas hoje curiosamente, não tinha ouvido o seu ‘até amanhã’. Espero o seu ‘olá’ e ‘até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei e encontrei!”

Fica esta reflexão: sejam humildes e amem o próximo. A vida é curta demais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com as quais cruzamos todos os dias.


Autor: Desconhecido

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Uma Linda Prova de Amor



O amor tem dimensões ilimitadas. Tudo pode. Tudo realiza. Tudo empreende.

O verdadeiro amor é capaz dos maiores sacrifícios, para o bem-estar do ser amado.

Num mundo em que se ouve falar muito em buscar a própria felicidade, em alcançar sonhos pessoais, sem pensar em mais ninguém, a história daquele casal idoso é exemplar.

Eles viviam felizes, há muito tempo. Não tinham filhos.

Certo dia, quando a senhora estava na cozinha, um acidente aconteceu e ela se viu envolta em chamas.

O marido atendeu aos seus gritos e, no intuito de salvá-la, acabou por ser também atingido pelo fogo.

As chamas o envolveram, queimando-lhe os braços, mas permitindo-lhe libertá-la do fogo.

Quando os bombeiros chegaram, pouco restava da casa. A ambulância levou o casal ao hospital.

Ambos, por seu estado grave, foram internados no Centro de Terapia Intensiva.

Quando o marido foi liberado, buscou o quarto da sua esposa. Ela estava deitada e logo que o viu, manifestou o seu desespero.

Não desejava mais viver, dizia. O fogo atingira todo o seu rosto e ela estava deformada.

Sou um monstro! Disse ao marido.

Ele se aproximou do leito e falou:

Minha amada, na tragédia que sofremos, meus olhos foram atingidos. Estou cego. Por isso, não se preocupe. Para mim, você continuará linda, como sempre foi. A imagem que tenho guardada em minha mente é a que terei na memória, para o resto dos meus dias.

Deus é muito bom. – Completou ela. – Você não precisará contemplar a minha deformidade.

Abraçaram-se. Choraram.

Mais algum tempo e ei-los de retorno ao novo lar. Uma pequena e acolhedora casa.

Ela passou a ter para com o marido cuidados especiais, considerando a sua deficiência visual.

Era toda atenção, delicadeza. Uma nova seiva de vida parecia circular em suas veias. E, todo dia, recebendo aquelas manifestações de amor, ele dizia:

Como eu te amo!

Ela reencontrara razão para continuar a viver e se sentir feliz.
Vinte anos depois, em uma madrugada, ela abandonou o corpo, rumo à Espiritualidade.

Amigos solícitos auxiliaram nas tratativas para o sepultamento.
O marido compareceu sem os óculos escuros e sem sua bengala, andando firme.

Debruçou-se sobre o corpo da amada, com quem compartilhara os dias por tantos anos, beijou-a inda uma vez e tornou a expressar:

Como és linda. Como eu te amo!

Um amigo mais próximo manifestou a sua surpresa. O que acontecera: Algum milagre lhe devolvera a visão, naquele momento de dor?

Não, respondeu o homem. Nunca tive problema visual. Assim disse, para que pudéssemos continuar a viver, sem traumas para ela.

Acreditando que eu não podia enxergar as sequelas do fogo em seu rosto, pudemos viver felizes por mais vinte anos. Felizes e apaixonados, um ao 
outro servindo em significativos gestos de amor.

*   *   *

O amor é a mais poderosa expressão do sentimento. É de essência divina, por facultar a sublimação dos sentimentos.

Quando esplende no coração, se faz dínamo gerador de energias propiciadoras de vida, fertilizando os seres.

Não foi por outra razão que Jesus o transformou no mandamento maior, aquele de mais alto significado, que abrange todas as aspirações e ideais da criatura humana.

Redação do Momento Espírita

sábado, 24 de maio de 2014

Prevenções Negativas


Mantenhamos a ideia clara e positiva do bem para que a prevenção negativa não nos perturbe...
Não mentalizes sofrimentos suscetíveis de surgir amanhã, porque talvez jamais aconteçam.
Doença em casa ou em ti mesmo? Aflição não substituirá providência ou medicação que exigem serenidade para o êxito devido.
Provações de familiares e amigos? Lamentação não fará o que a fortaleza de ânimo e a coragem poderão realizar em favor deles com a tua palavra iluminada de confiança e compreensão.
Parentes difíceis? Queixas e reproches não tomarão o lugar da bondade e da aceitação com que se te fará possível auxiliá-los e melhorar-lhes a vida.
Amigos que se afastam? Reprovação não trará nenhum de volta e, se realmente estão eles em tua estima, é justo reconhecer que necessitam muito mais de bênção, que de reprovação.
Acidentes reclamando socorro? Desespero não se te fará útil, mas o espírito de iniciativa e de apoio fraternal conseguirá o concurso providencial de tua presença.
Boatos? Usa o teu arquivo de silêncio.
Acusações contra alguém? Eis chegado um grande momento para o exercício da caridade.
Em qualquer crise do cotidiano, recordemos que a Criação de Deus está iluminada pela eficiência, mas sem qualquer marca de pressa.


Emmanuel/Chico Xavier

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Incondicional



Só podemos encontrar paz e felicidade no amor quando abrimos mão das condições que colocamos no nosso amor pelos outros.

Assim inicia um dos capítulos da obra Os segredos da vida, a doutora Elizabeth Kübler-Ross, célebre estudiosa suíça, pioneira devotada ao trabalho com pacientes terminais.

Continua ela dizendo que geralmente impomos as condições mais duras àqueles que mais amamos.

O processo de abandonar condições e expectativas é extremamente difícil, porque, desde que nascemos, nos ensinaram o amor condicional.
Seríamos amados se fôssemos dóceis, obedientes, estudiosos, bem-comportados e por aí adiante. Havia sempre um “se”.

A escritora ainda afirma que uma das poucas ocasiões em que recebemos amor incondicional é quando nossos filhos são bem pequenos.

Eles não se importam com nosso status, o nosso dinheiro ou as nossas realizações. Eles simplesmente nos amam.

Somos nós que acabamos lhes ensinando a colocar condições no amor quando os recompensamos ao sorrir, tirar boas notas e ser o que queremos que eles sejam.

Se amássemos nossos filhos apenas um pouco mais incondicionalmente, por um pouco mais de tempo, talvez pudéssemos criar um mundo muito melhor para se viver.

*   *   *

A proposição de Kübler-Ross pode parecer um clamor utópico, é certo.

Uma realidade ainda muito distante, tendo em vista o nível de nossos relacionamentos atuais no mundo. Mas que isso não nos impeça de começar a trabalhar em prol dessa conquista.

Talvez a primeira tentativa esbarre no sentimento do medo, do medo de não ser correspondido, de não ser reconhecido.

Mas, ao compreender que a alegria, a gratificação que procuramos, está sobretudo no dar e não no receber, perceberemos que mesmo o gesto de amor que parece não ter sido identificado, quem dera retribuído, nos preenche, nos faz um bem muito grande.

O maior beneficiado do amor incondicional é sempre seu doador. Quando se acende uma lâmpada – disseram um dia – a primeira superfície que se ilumina é ela mesma.

Está aí a recompensa do amor.

O criador, quando na intimidade de seu universo infindo, deu vida ao amor, fê-lo autossustentável. Em sua essência ele não apresenta condições.

Lembremos de uma situação em que pudemos fazer um bem a alguém. Uma felicidade que tenhamos proporcionado, ou um pequeno favor que seja.

Recordemos do prazer sentido, do sentimento talvez indescritível de tranquilidade, de uma certa paz.

Pois é esse sentimento que a natureza plantou em nosso íntimo, para que procurássemos o bem, para que procurássemos o amor.

É a lei de amor se manifestando em uma de suas milhares de formas.

Busquemos, assim, o amor sem exigências, sem cláusulas, e nos deleitemos com a felicidade de amar.

*   *   *

Nossos filhos merecem nosso amor, independentemente se são bons filhos, se vão bem na escola, se são obedientes.

Na função de cocriadores, missão divina recebida, nosso compromisso maior está em amar.


Grande parte dos distúrbios, dos desequilíbrios trazidos pelos Espíritos em suas novas empreitadas terrenas, consegue suavização apenas através do amor.

Precisamos mostrar aos nossos rebentos que são amados.

Para isso, cabe a cada pai, a cada mãe, a busca pelo aprimoramento na arte de formar caracteres, a busca pelo estudo que lhes orientará sobre a melhor forma de colocar seu amor em prática.


Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Investimentos a Longo Prazo




Fala-se muito em investimentos. Os homens de negócios estão habituados à linguagem, onde se mesclam ações, quedas da bolsa, títulos cambiais, valores da moeda.

Os investimentos, de forma muito zelosa, são vistos e revistos, diariamente, consumindo energia e preocupação.

Por vezes, chegam a custar algumas valiosas horas de sono, à conta da oscilação do mercado de ações.

Se esses investimentos enchem cofres e contas bancárias, existem outros que abarrotam de bênçãos a existência.

Deveríamos pensar também, em investir, por exemplo, na amizade.

Eis um título cuja cotação está sempre em alta. E cada vez mais. Não há quem não tenha experimentado, ao menos uma vez, em sua vida, o grande valor da amizade.

Por isso mesmo, merece um grande investimento. E investir na amizade é dedicar um tempo para o amigo. É recordar de telefonar, vez ou outra, por coisa nenhuma.

Somente para perguntar como vai, ou para agendar um cafezinho no final da tarde. Uma ida ao cinema ou teatro.

É adquirir um pequeno mimo, envolver no papel colorido do bem-querer e ofertar, sem que seja dia do amigo, dia do carinho, dia de qualquer coisa
.
Simplesmente porque é o dia de um amigo brindar outro amigo.

É escrever o que a alma sente, extravasando o carinho e a ternura por quem, tantas vezes, já nos ofertou o ombro para chorar.

Ou nos apertou a mão, em um momento especial, sem nada dizer, ao mesmo tempo expressando tudo o que a linguagem humana se mostra incapaz de traduzir, na totalidade.

Outro bom investimento é a cultura. A nossa própria cultura. Não corre perigo de baixar sua cotação, em dia algum.

Esse investimento requer a procura de bons livros. Livros que podem ser emprestados de bibliotecas ou de amigos.

Livros que podem ser adquiridos, todo mês, toda semana. Exatamente como um sério investimento. Aplicação a longo prazo.

Livros que devem ser lidos e relidos. Analisados e discutidos. Livros cujo conteúdo enriqueça o vocabulário, areje as ideias.

Investir em cursos que nos aprimorem a expressão na língua pátria e de outros povos. Enfim, que nos promovam o crescimento do intelecto.

Investir na criança, futuro do mundo. Esse é um investimento que inicia no lar, quando o pequeno recebe as primeiras noções do amor e da virtude.

Investir nele é encontrar tempo para ouvir o relato das suas conquistas pessoais, das batalhas vencidas, das amizades amealhadas.

Contar com ele as pedrinhas colhidas no dia, os balões estourados na festa, as velinhas apagadas.

Falar o necessário, nunca demais, sobre as virtudes a serem conquistadas. Acenar-lhe com otimismo a possibilidade de progresso.

Ensiná-lo a amar os livros, lendo com ele e lhe disponibilizando as joias da literatura infantil, que deve divertir, instruir e educar.

Falar-lhe de Deus, da vida, do amor. Sentar com ele, nos degraus do tempo, penetrar em seu mundo e inundá-lo de luz.

Investimentos... Existem alguns que são somente para os dias da Terra.
Outros, que adentram as fronteiras do Espírito e o acompanham, para além da tumba e nas vidas futuras.


*   *   *

De todos os investimentos, o mais seguro e perene é aquele no qual o homem coloca a nobreza dos ideais maiores.

Aquele que se refere ao Espírito imortal que se encontra pela Terra, somente em ligeira passagem.

E o melhor tempo para investir é o tempo presente.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 20 de maio de 2014

O peso da Alma




O que são vinte e um gramas?

O peso de uma barra de chocolate... De algumas moedas... De um beija- flor...

Qual o peso da alma? O que se perde, o que se ganha na vida?

*   *   *

Quem traz estas reflexões é o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, em seu longa metragem Vinte e um gramas.

O título do filme é inspirado numa possível constatação do exato peso que perdemos na hora da morte, que seria o peso da alma.

Essa teoria teve sua origem nas pesquisas nada convencionais realizadas por um médico alemão, no final dos anos oitenta.

O clínico trabalhava numa enfermaria onde se encontravam diversos pacientes terminais.

Seus estudos baseavam-se na colocação de balanças, de grande precisão, nos pés dos leitos dos pacientes e, na constatação de que, depois de sua morte, seu peso era decrescido de exatos vinte e um gramas.

Segundo os estudos, em todos os pacientes,independentemente das razões que levaram ao óbito, independentemente de sexo ou peso, o valor perdido na balança era sempre o mesmo: vinte e um gramas.

Não nos cabe julgar da veracidade, dos métodos e dos resultados dessas pesquisas, emborasuas conclusões sejam deveras interessantes. Elas são apenas um belo pano de fundo para algumas reflexões mais profundas:

O que levamos desta vida? O que deixamos aqui? O que perdemos ao partir? O que ganhamos depois de todo um existir na Terra?

Em primeiro lugar, poderíamos afirmar, com certeza plena, que em vinte e um gramas não há possibilidade de espaço para os bens da matéria, para as riquezas do mundo – esses instrumentos que recebemos apenas como usufrutuários, enquanto habitamos a Terra.

Pensando nesse sentido, vamos entender que nos vinte e um gramas também não cabem as posições sociais ocupadas no mundo, mas somente aquilo que a alma pode aprender exercendo-as.

O aprendizado é leve... O conhecimento é leve... As qualidades morais da mesma forma e, por essa razão, podemos levá-los conosco nesses poucos gramas de bagagem que nos são permitidos carregar daqui.

Há lugar para os sentimentos... Muitos sentimentos...
Alguns deles são pesados e espaçosos, poderíamos dizer, como as mágoas, as tristezas, as culpas e, quando insistimos em levá-los, percebemos o grande volume que tomaram.

Mais tarde, concluímos que existiam muitas outras coisas que poderíamos ter transportado conosco no lugar deles, e não o fizemos... Então, lamentamos.

Lugar para as realizações? Sim. Também para os pequenos e grandes momentos de alegria.

Ah! E não poderíamos esquecer da bagagem mais leve e menos volumosa de todas, para a qual há quanto espaço desejarmos: o amor. Todo amor que pudermos levar, e todo universo que vem com ele...

*   *   *

Nos vinte e um gramas vão nossas verdades... E ficam nossas mentiras.

Vão os sonhos a realizar... E a felicidade por aqueles já realizados.

Ficam as preocupações fúteis... Os desgastes tolos.

Vai a saudade... junto da esperança e certeza de reencontros.

Fica a imagem do espelho... de um reflexo que chamávamos de eu.

Nos vinte e um gramas pode ir nossa maturidade... E ficar a ignorância.

Ou carregarmos ainda o ignorar, deixando aqui a oportunidade do saber.

Tantos anos de vida... Tantas experiências... Tantas coisas que aconteceram... E tudo que podemos levar pesa tanto como um colibri...

*   *   *

O que são vinte e um gramas?

O peso de uma barra de chocolate... De algumas moedas... De um beija- flor...

Qual o peso da alma? O que se perde, o que se ganha na vida?

Redação do Momento Espírita

sábado, 17 de maio de 2014

Um Minuto

  


Por um minuto, feche os olhos e pense no que lhe aprouver...
E se você descobrisse que o tempo que lhe resta é apenas mais um minuto? Exatos sessenta segundos: nem mais, nem menos.

Certo seria que, ao tomar conhecimento de tal fato, as coisas mudassem de dimensão.

O dinheiro, antes indispensável, nesse instante se tornaria insignificante. E nem toda a riqueza do mundo seria capaz de modificar esse quadro.

As velhas mágoas acumuladas, as frustrações, as decepções tantas, as reclamações diárias, diante dessa situação tão peculiar, se tornariam vazias, quase sem sentido.

As brigas de família, a teimosia do marido, a impaciência da esposa, a desobediência dos filhos, nesse minuto final, ao invés de causarem irritação, trariam um sentimento de nostalgia e saudade.

Por outro lado, as coisas simples, os pequenos gestos que demonstram afetividade, carinho, gentileza, seriam infinitamente engrandecidos, nesse derradeiro minuto.

Um beijo, um abraço apertado, uma declaração de amor, uma troca de olhares, um pedido de desculpas se tornariam aquilo que de mais precioso existe no mundo.

Um toque, um sorriso, mãos que se encontram, um sincero eu te amo: os tesouros escondidos por trás da simplicidade.

*   *   *

Você já havia parado para pensar no quanto pode ser feito em um minuto? Ou melhor, você já parou um minuto para pensar?

Sem dúvidas, não se pode fazer tudo o que se deseja em sessenta segundos. Mas um minuto é tempo suficiente para se mudar tudo para sempre.

Um minuto é o tempo necessário para se optar entre a ofensa e o perdão, entre o ódio e o amor, entre a violência e a paz.

É o necessário para declararmos nosso amor por alguém, para oferecermos pão a quem tem fome, consolo a quem perdeu as esperanças, para compartilharmos um sorriso.

Em apenas um minuto podemos acalentar corações, levarmos alegria, escrevermos um bilhete de ternura a alguém especial.

Um minuto é o suficiente para irradiarmos luz aos nossos familiares, aos nossos amigos, àqueles que partiram para a eternidade, àqueles que passam pelas provas da vida, através da oração.

Um minuto é tempo mais do que suficiente para se ser feliz.

*   *   *

Você se permitiu ser feliz neste exato minuto?

Deixe para lá os arrependimentos do passado. Foque-se no presente, pois é no presente que reajustamos as más escolhas do passado e construímos o futuro.

Acredite na força do perdão. Lembre-se de que todos somos caminheiros da estrada do progresso e que ora acertamos, ora nos equivocamos em nossas escolhas. Tenha paciência com as faltas alheias como você tem com as suas próprias falhas.

Tenha como norte a fé, a esperança e a caridade. Assim, por mais escura que se faça a noite, seus passos sempre o levarão em direção à felicidade, ao amor e à paz.

Permita-se renovar: é preciso um minuto, não mais do que um minuto.
Pense nisso. Aproveite o próximo minuto.

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sinais de Luz



Aceitar a existência,
Melhorando a nós mesmos;

Cumprir a obrigação
Que o momento nos mostra; 

Trabalhar e servir
Sem reclamar louvores;

Receber agressões
Desculpando-as sem queixas;

Nunca desanimar
Na prática do bem;

Eis alguns sinais
Da Presença de Deus...



(Emmanuel - Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Sombra e Luz


Nenhum espírito da comunidade terrestre possui tanta luz que não admita em si certa nesga de sombra, nem existe criatura com tanta sombra que não guarde consigo certa faixa de luz.
Aprende a fixar o próximo com a claridade que há em ti.
Não creias porém , que semelhante trabalho se filie ao menos esforço, porque, pelo peso das trevas que ainda imperam no mundo, a sombra que ainda nos envolve, na Terra,  a cada instante, se insinuará em nosso próprio entendimento, perturbando-nos as interpretações.
Se te demoras na obscuridade, não enxergarás senão os defeitos e as cicatrizes, as feridas e as nódoas que caracterizam a fisionomia do irmão infortunado, constrangendo-te ao medo e à usura, à incompreensão e à aspereza. E sabemos que quantos se detêm no cipoal ou no charco não encontram outros elementos, além da lama ou do espinho, para oferecer.
Alça a lâmpada acesa do conhecimento superior e avança para a frente, e, então, a ignorância e a delinquência surgir-nos-ão aos olhos por enfermidades da alma, que é preciso extirpar, a benefício da felicidade comum.
Não saiba a vossa mão esquerda o que deu a direita” – ensina-nos o Evangelho – e ousamos acrescentar: "não saiba a nossa sombra o que faz a nossa luz”, porque, dessa forma, avançando, acima das tentações da vaidade e do desânimo, a chispa humilde de nossa fé no Bem Infinito poderá transformar-se em chama viva e redentora para o caminho de todos os que nos cercam.

(Emmanuel, de "Diálogo dos Vivos", de Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Moderno e Eficiente




A renomada cientista chegou na escola do município. Sua chegada atraiu repórteres, políticos e os curiosos pais. Dra. Brown, com mestrados e doutorados, dominando vários idiomas, ministrou uma aula para a quinta série.

Seu objetivo era demonstrar o que havia de mais moderno e eficiente em termos de tecnologia, no mundo. Para atender a curiosidade, a aula foi transmitida por vídeo-conferência para a praça da cidade. Ela falou sobre as mais avançadas invenções tecnológicas e fascinou as crianças com aparelhos que trouxera em uma grande mala.

Finalizou dizendo que cada aluno deveria trazer, no dia seguinte, um texto descrevendo o que de mais moderno e eficiente havia em sua própria casa. O melhor relato ganharia relevante amparo financeiro.

No outro dia, havia ainda mais pessoas na praça desejando saber quem seria o premiado. Dra. Brown leu todos os textos e depois de algum tempo, emocionada, anunciou o vencedor.

Era um menino de dez anos que escrevera: A senhora pediu para escrever sobre o que houvesse de mais moderno e eficiente em minha casa.

Bom, eu moro longe da escola. Levanto bem cedo porque venho a pé. Minha mãe me oferece um copo de café com leite quentinho. Ela é muito rápida para acender o fogão a lenha.

Dos aparelhos que a senhora citou na aula não tem nenhum lá em casa. Não temos energia elétrica. Minha mãe ilumina toda a casa com uma lamparina, movida a querosene. Acho que ela também é cientista, como a senhora.

A pouca roupa que temos é lavada no rio, com sabão de cinza.
Quando volto da escola, o almoço está pronto. Mamãe e eu cuidamos da plantação em volta da casa: uma rocinha de arroz, feijão, algumas verduras.

A refeição é sempre deliciosa, até com alguns ovos, porque temos galinhas. E um pomar, que visito todo dia.

Gostei da máquina que filtra água, que a senhora mostrou. Lá em casa, também mamãe nos dá água boa. Ela ferve bastante a água do rio, deixa esfriar e coloca em vidros esterilizados.

A senhora devia conhecer a minha mãe. Ela é linda. Seu maior sonho é aprender a ler. Mas contas ela faz muito bem. Até me ajuda na tarefa.
De noite, ela narra histórias de um homem chamado Jesus e fazemos oração, antes de dormir.

Às vezes, escuto meus colegas conversando sobre o que passou na televisão. Nesses dias, tenho vontade de ter uma em minha casa, mas depois a vontade passa.

Porque sou muito feliz ajudando minha mãe, conversando com ela, sendo amado por ela. Aí, chego a ter certeza que lá em casa não falta nada.

Lembrei do espremedor de frutas ultra potente que a senhora mostrou. 

Achei interessante. Mas, lá em casa, comemos a fruta no pé, todo dia.

Bom, acho que o meu texto não servirá para o que a senhora pediu. 

Escrevi porque minha mãe me ensinou a cumprir em dia tudo que for solicitado.

Agradeço a sua visita à minha escola e a oportunidade de conhecer a segunda mulher mais importante do mundo. A primeira, sem dúvida, é a minha mãe.

Termino minha redação seguro e certo: o que há de mais moderno e eficiente em minha casa atende pelo nome de mamãe.

Terminada a leitura, concluiu a Dra. Brown: Descobri hoje, nesta cidade do interior, uma lição que nenhuma universidade do mundo conseguiu me ensinar.

Eu me preocupei muito em ter, em inventar, em chamar a atenção. Deixei de enxergar o que realmente vale a pena nesta vida: a extraordinária tarefa de ser mãe. O grande tesouro do amor.

Redação do Momento Espírita

domingo, 11 de maio de 2014

Pais


Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o caráter divino.
Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme percentagem de criaturas mal avisadas relativamente a esses sublimes atributos.
Grande número de homens e mulheres procura prazeres envenenados nesse particular.
Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer apreciação.
Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram suscetíveis de receber-lhe o concurso.
Os pais do mundo, admitidos às assembleias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste.
É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos.
Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança.
Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.
A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.

(Emmanuel, do livro "Vinha de Luz", de Francisco Cândido Xavier)

sábado, 10 de maio de 2014

Diálogo Entre Mães




O filho de Mary veio passar em casa a semana de férias da Universidade. Sentia-se cansado e estava pálido. Perdera a vitalidade.
Preocupada, ela o levou ao médico, que diagnosticou uma forma rara de câncer. Incurável.

Quando Mary ouviu o diagnóstico, o filho já voltara para a faculdade. Ela subiu os degraus da entrada de sua casa, abriu a porta com violência e uivou com todas as suas forças.

Gritando de revolta, correu de quarto em quarto abrindo as janelas com ímpeto e dando socos no ar. O marido tentou acalmá-la, sem resultado.
Assustado, ele telefonou para um terapeuta que vinham consultando juntos e correu com o telefone até o quarto onde Mary gritava diante da janela aberta.

Mary, o terapeuta está ao telefone.
Ao ouvir isso, ela tornou a gritar: O terapeuta? Fale você com o terapeuta. Eu vou falar com Deus.

Ela precisou de toda a sua raiva, força de vontade e energia para atravessar os quatorze meses que se seguiram.

Tudo foi tentado. Em vão. O câncer avançou com fúria, transformando o filho numa sombra de si mesmo, até que, finalmente, ele morreu nos braços da mãe.

Tinha apenas vinte anos. Todo aquele amor materno não fora capaz de lhe impedir a morte. Mary sentiu que sua vida se fora com o filho. Passou vários meses entorpecida. Inconsolável.

Cerca de dois anos mais tarde, Mary foi com seu irmão a um templo religioso. Sem conseguir orar, ela se sentou. De repente, a dor que estava congelada em seu coração encontrou palavras e ela perguntou em voz alta:

Como a senhora conseguiu, Maria? Como conseguiu renunciar a seu filho? Como conseguiu encontrar uma maneira de continuar vivendo depois que ele morreu? Onde descobriu alguma esperança de conforto?

Com lágrimas descendo pelo rosto, ela disse para a mãe de Jesus tudo que lhe ia na alma. Contou como seu filho era jovem, como ele se esquecia de comer, como não sabia lavar direito as próprias roupas.

Ele precisava de uma mãe, disse, em lágrimas. Ele ainda precisa de uma mãe. Não posso compreender, mas o entrego aos Seus cuidados.

Virou-se de costas e saiu do local. Dois dias depois, enquanto dirigia para o trabalho, ela se surpreendeu cantarolando.

Com o passar do tempo, devagarinho, foi conseguindo aliviar seu coração.
A mãe de Jesus ouvira sua prece de dor e a atendera. Com a certeza de que seu filho estava sob os cuidados de Maria, seu coração se acalmou e ela recobrou a tranquilidade.

*   *   *
Por mais terrível se te apresente a situação, segue adiante.
Nunca estás sozinho.

Vão-se umas pessoas. Outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam.

As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter.

Por isso, não desejes reter ao teu lado quem já cumpriu sua missão. Permite-lhe a libertação.

E se a dor da saudade te parecer intensa, lembra-te de orar e entrega o que partiu ao Pai de todos nós, que é Deus.

E nunca te permitas sentir revolta ou solidão. Porque, mesmo que não percebas, Deus permanece sempre contigo.

Redação do Momento Espírita