quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A Rigor
Espírito Santo - falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.
Reino de Deus - estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.
Céu - esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Milagre - designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.
Mistério - parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.
Sobrenatural - definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
Santo - atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, a execução do próprio dever.
Tentação - posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
Dia de juízo - oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
Salvação -libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
*
O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciência e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob forma alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.
Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: O Espírito da Verdade
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Espiritismo
Espiritismo não é apenas o consolador da Terra. É o renovador do"eu".
Não constitui somente a iluminação das massas. É lâmpada acesa para o coração do homem.
Não é simplesmente Boa Nova no espírito popular.
É nova mensagem de redenção para o indivíduo.
Não é apenas a fonte miraculosa da graça.
É campo de esforço próprio.
Não é somente a técnica de salvação para todos.
É o processo de solução exata aos problemas de cada um.
Não se resume a palácio de princípios sublimes no corpo
ciclópico do século.
É caso de trabalho regenerador para cada dia.
Não representa simplesmente a usina poderosa impulsionando a ascensão coletiva.
É motor destinado à elevação pessoal.
Não está circunscrito ao santuário da esperança reconfortante.
É esfera de serviço ativo da nossa redenção individual
no supremo bem.
O Espiritismo não é uma religião como outra qualquer, mas sim um método de viver.
André Luiz/Chico Xavier
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Qual é a Finalidade da Encarnação dos Espíritos?
132. Qual é a finalidade da encarnação dos
Espíritos?
— Deus a estabelece com o fim de levá-los à
perfeição: para uns, é uma expiação; para outros,
uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição,
eles devem sofrer todas as vicissitudes da
existência corpórea; nisto é que está a expiação.
A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a
de pôr o Espírito em condições de enfrentar a
sua parte na obra da Criação. É para executá-la
que ele toma um aparelho em cada mundo, em
harmonia com a matéria essencial do mesmo,
afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as
ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo
para a obra geral, também progredir.
Comentário de Kardec: A ação dos seres
corpóreos é necessária à marcha do Universo.
Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles
tivessem, nessa mesma ação, um meio de
progredir e de se aproximarem dele. É assim
que, por uma lei admirável de sua providência,
tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
Espíritos?
— Deus a estabelece com o fim de levá-los à
perfeição: para uns, é uma expiação; para outros,
uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição,
eles devem sofrer todas as vicissitudes da
existência corpórea; nisto é que está a expiação.
A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a
de pôr o Espírito em condições de enfrentar a
sua parte na obra da Criação. É para executá-la
que ele toma um aparelho em cada mundo, em
harmonia com a matéria essencial do mesmo,
afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as
ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo
para a obra geral, também progredir.
Comentário de Kardec: A ação dos seres
corpóreos é necessária à marcha do Universo.
Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles
tivessem, nessa mesma ação, um meio de
progredir e de se aproximarem dele. É assim
que, por uma lei admirável de sua providência,
tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Quais São os Fatores que Destroem os Seres Humanos
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.
Ele respondeu:
A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter;
os negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo esta feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida e’ a mesma que a vida vai tomar perante mim.
Quem quer ser amado, ame!
Autor: Mahatma Gandhi
domingo, 27 de outubro de 2013
Pedagogia do Compromisso
Tenho percebido que as pessoas já
possuem um discurso pronto quando se trata de educação e, na maioria das
vezes, é um discurso negativo. A impressão externada é que aquilo foi
implantado dentro delas. O ser educador é todo ser humano, pois toda
nossa atitude, até a mais simples, torna-se um exemplo a quem nos cerca.
Pais, filhos, avós, vendedores, artistas, políticos e esportistas
transformam-se em seres que contribuem muito para a formação de crianças
e jovens brasileiros. São, portanto, educadores mesmo sem perceberem e,
por isso, acabam confiando essa tarefa apenas aos profissionais de
educação, que recebem da sociedade a dura, mas prazerosa tarefa de
educar.
Ao perceber o
conhecimento como um objeto de transformação política e social, todo
profissional e cidadão comprometido com a melhoria desse país, pode
adotar uma postura de semeador, um semeador de idéias capaz de criar
novos caminhos para a educação no Brasil. Com essa proposta, temos a
possibilidade de ampliar o horizonte de todos aqueles que trabalham e
desenvolvem, qualquer que seja a atividade, nessa grande escola chamada
Planeta Terra.
Infelizmente estamos
sendo cometidos por uma avalanche de reportagens mostrando a
desvalorização do professor, violências nas escolas e a baixa procura
pelos cursos de Licenciatura. Uma pena, porque a mais bela das
profissões - que pode ser encarada como missão, porque ser professor é
profissão, mas ser educador é ir além – deveria ser uma das mais
valorizadas por qualquer país. Todos nós tivemos ou temos um professor
em nossas vidas. O conhecimento e o acesso a cultura que esses
profissionais proporcionam garantem uma evolução moral, intelectual e
social dos indivíduos envolvidos nesse processo. Só não passaram pela
escola aqueles que morreram e, criando uma metáfora, morrem em vida
também aqueles que não passaram por ela, pois deixaram de ver um mundo
mais colorido e mais amplo em todas as formas.
Reclamar não acrescenta
nada, é necessário agir e ser um objeto transformador. As pessoas,
quanto mais conhecem, mais produzem saberes, mais conhecem a si mesmas.
Tornam-se ainda mais belas quando transmitem esse conhecimento, quando
permitem também que o outro conheça um pouco daquilo que sabe. Não
valorizar aqueles que se dedicam a atividade de ensinar e educar, é não
valorizar o mundo onde estão inseridos.
Prof. William Sanches
sábado, 26 de outubro de 2013
Nunca Entregue Os Pontos
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
"Mas o que você fez?" E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?"
"E muito fácil", respondeu o homem. "Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário." Imediatamente o homem foi liberado.
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída.
Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo, de todos, creia que pode conseguir.
Autor: Desconhecido
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
A Latinha de Leite Condensado
Dois irmãozinhos maltrapilhos provenientes da favela - um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida nas casas que beiravam o morro.
Estavam famintos. "Vai trabalhar e não amole", ouvia-se por detrás das portas; "aqui não há moleque ...", dizia outro.... As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes: - Vou ver se tenho alguma coisa para vocês......coitadinhos, pensou ela.
Voltou com uma latinha de leite condensado. Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse: Você é o mais velho, pode tomar primeiro..... e olhava para ele com a boca semi-aberta, mostrando os dentes brancos e mexendo a ponta da língua.
Eu, como um tolo, contemplava a cena........ Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Levou a lata à boca e, fazendo gesto de beber, apertou fortemente os lábios para que por ele não passasse uma gota sequer. Depois, estendendo a latinha, diz ao irmão: Agora é sua vez. Só um pouco. "E o irmão dando um grande gole exclamou: Puxa, que gostoso! "Agora eu", diz o mais velho. E levando a latinha à boca, já meio vazia, não bebe nada, novamente.
"Agora você", "agora eu", agora você", "agora eu"........ E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelos encaracolados, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo........ ele sozinho. Esse "agora você", "agora eu" encheram meus olhos de lágrimas........
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estomago vazio, mas o coração transbordante de alegria. Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias, sem dar-lhes maior importância.
Fonte: Desconhecida
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
A Casa dos Mil Espelhos
Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos.
Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.
Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia.
Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto à dele.
Abriu um enorme sorriso e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou: - Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes.
Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa.
Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta.
Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou: - Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.
Todos os rostos no mundo são espelhos.
Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?
(Folclore Japonês)
Irmãos Unidos
Quando as mãos repousam, a mente é
defrontada pelo problema da hora vazia. Se você procura a integração com
o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la. Pense no irmão enfermo que reclama
Socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as
circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.
Plante uma árvore benfeitora; busque a companhia do livro
edificante e tente fixar-lhe as lições; tome um lápis e faça anotações
que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa
contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo; aproveite o ensejo
para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que
caiu em desalento; comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o
diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos
ouvintes e consiga renová-los; medite, à frente da Natureza que oferece
espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da
formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser
a essência imperceptível da instrução celestial; fixe a atenção em tudo o
que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos
braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal
encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão,
junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo,
complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para
depois perder inutilmente a própria vida.
André Luiz / Chico Xavier
terça-feira, 22 de outubro de 2013
A Espiritualidade na Empresa
O fundamento da pergunta sobre a espiritualidade na empresa devia ser: Afinal, as mudanças interiores nos indivíduos afetam o todo? A resposta é óbvia.
O todo é constituído de partes, a alteração do caráter das partes modifica a totalidade.
O problema é antigo como a humanidade. O homem primitivo aprendeu a abdicar de seus pequenos objetivos egoístas, cedendo parte de suas liberdades, para que a sociedade tribal pudesse funcionar.
Também construiu um tecido social, delegando a alguns autoridade e poder, para que as partes unidas pudessem operar como um corpo harmônico.
Dentro das empresas grandes energias são desperdiçadas quando os integrantes das equipes deixam que seus egos se sobreponham ao objetivo comum. Isto sucede com as pequenas e grandes lutas de poder. Com as demandas por status. As fofocas. A competição por destaque pessoal.
Tudo gerando um subproduto que enfraquece a operação das organizações: - as forças centrífugas que diminuem a coesão das equipes.
Estes comportamentos aparecem porque dentro dos indivíduos um ego tenta se sobrepor aos objetivos finais, como se em uma platéia de teatro alguém insistisse em ficar em pé para ver melhor.
Se este narciso se tornasse vitorioso, todos teriam ao fim que se levantar, numa sucessão em cadeia de interesses pessoais que levariam a platéia ao desconforto coletivo.
A espiritualidade, neste sentido, é a superação do pequeno e poderoso ego particular e a compreensão interna de que a vida tem um escopo mais alto do que obter tudo para si.
Infelizmente vivemos em uma sociedade que enfatizou de tal modo o sucesso individual que este passou a ser um obstáculo para o sucesso coletivo.
As empresas e países são instituições que precisam tremendamente de uma visão abrangente, participativa, de cada pessoa. Construir um caráter com esta visão é transformar o mundo e direcionar os esforços.
É dar um espírito mais amplo e idealístico a cada um.
Empresários que pensam apenas em seu enriquecimento pessoal não são verdadeiros empresários.
Os legítimos são os que se encantam com a construção de uma grande obra.
Os que pensam em acumular para si são predadores, sem visão da totalidade.
Falta-lhes espiritualidade. Visão abrangente.
Empregados que estão sempre cogitando de como superar o colega, de como obter vantagens espúrias dentro da empresa, são salteadores, não são trabalhadores.
Assim, começa a surgir a necessidade de treinar as mentes para que elas ampliem sua percepção do mundo.
Para que os egos se expandam e consigam perceber o todo que nos cerca.
Dentro da empresa significa compreender o objetivo último da empresa e sua inserção no mundo empresarial.
Uma maior compreensão das práticas espirituais implica em entender o outro, ajudá-lo, ter espírito de equipe.
Abdicar dos egoísmos que atrapalham o desempenho e geram conflitos dentro das equipes.
Para diretores e gerentes significa a satisfação de olhar o mundo com olhos de realizador mais profundo do que meramente a do acumulador de posses.
Estas são em última instância impermanentes e perecíveis.
Petrucio Chalegre
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Aprendizado do Amor
Dá do que tens e do que és,
a benefício dos outros.
Se os outros não te compreendem,
auxilia-os, mesmo assim.
Se te perseguem ou caluniam,continua
fazendo o melhor em benefício deles.
Se te repelem, prossegue no esforço
de ampará-los como puderes.
É assim que o amor começa e onde
o amor se faz presente aí está Deus.
E onde Deus está nada falta,
para que sejas feliz.
Emmanuel - Francisco C. Xavier
domingo, 20 de outubro de 2013
Um Sentido Para a Vida
Um dos graves problemas da atualidade é a falta de sentido da vida para um grande número de pessoas.
Isso
redunda em um expressivo montante de suicídios, sobretudo de jovens.
Jovens que possuem beleza física, boas condições financeiras, que cursam
as melhores universidades, que têm boa estrutura familiar.
Enfim,
criaturas que têm tudo para serem felizes, para desejarem viver. E,
contudo, buscam a morte voluntária, numa escala que, estatisticamente,
informa que o suicídio é a causa mais frequente de morte, nos Estados
Unidos, depois dos acidentes de trânsito.
O psiquiatra
vienense Viktor Frankl, em uma de suas conferências, contou que, certa
feita, foi acordado pelo telefone, às três horas da manhã.
Do outro lado da
linha, uma mulher dizia que acabara de tomar a decisão de se suicidar.
Ela estava curiosa para saber a opinião dele.
Calmamente,
ele lhe disse o que sempre existe para se falar contra o suicídio.
Durante um largo tempo eles discutiram todos os prós e contras.
Por fim, Viktor
conseguiu que ela prometesse não fazer nada nas próximas horas. E
pediu-lhe que fosse ao seu consultório naquela manhã.
Pontualmente às nove horas, conforme ele estabelecera, ela apareceu. E confessou:
O senhor vai se
enganar, doutor, se estiver achando que qualquer um dos argumentos que o
senhor me apresentou essa madrugada teve o mínimo efeito sobre mim.
Se alguma coisa
me impressionou, foi o fato de tirar um homem do seu sono e, em vez de
brigar comigo, ele me escutou pacientemente por mais de meia hora.
E
depois conversamos. A partir daí, cheguei à conclusão de que, se isso
existe, então quer dizer que é preciso dar mais uma chance à vida, à
continuação da vida.
Uma relação humana tinha se estabelecido e, nesse caso, salvo uma vida.
O
famoso psiquiatra, criador da Logoterapia, considerada a Terceira
Escola Vienense de Psicoterapia, contou ainda que, certa manhã, chegou à
clínica e cumprimentou um pequeno grupo de professores, psiquiatras e
estudantes americanos que estavam em Viena, com o intuito de realizar
algumas pesquisas.
Ele lhes disse que
um programa televisivo, nos Estados Unidos, escolhera algumas pessoas e
lhes pedira que resumissem numa frase o objetivo da vida.
Bem, disse Viktor, eu fui selecionado. O que os senhores acham que eu escrevi?
Todos ficaram pensando até que um estudante respondeu:
O senhor escreveu que o sentido de sua vida era ajudar os outros a ver o sentido de suas vidas.
Exato, respondeu o médico, foi precisamente isso que escrevi.
* * *
O mestre Galileu já prescreveu, há mais de dois mil anos: Amai
o vosso próximo. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos
façam. Tratai todos os homens como desejai que eles vos tratem.
Se
passarmos a nos importar com o semelhante, com quem caminha ao nosso
lado, encontraremos sentido na vida porque sempre haverá uma lágrima
para enxugar, um coração para consolar, alguém para agasalhar, um
carinho a dar.
Pensemos
nisso e tracemos objetivos para nossas vidas. Crescer em
intelectualidade, mas não esquecer que somos gente, rodeados de gente e
que todos ansiamos muito por alguém que se importe conosco.
Redação do Momento Espírita
sábado, 19 de outubro de 2013
Na Esfera da Palavra
Certa palavra delituosa foi projetada ao mundo por uma boca leviana e, em breves dias, desse quase imperceptível fermento de incompreensão, nasceu vasta epidemia de maledicência.
Da maledicência surgiram apontamentos ingratos, estabelecendo grande infestação de calúnia.
Da calúnia apareceram observações impróprias, gerando discórdia, perturbação, desânimo e enfermidade.
De semelhantes desequilíbrios, emergiram conflitos e desvarios, criando aflição e ruína, guerra e morte.
Meus irmãos, para o médico desencarnado o verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
A palavra deprimente é sarna invisível, complicando os problemas, enegrecendo o destino, retardando o progresso, desfazendo a paz, golpeando a fé e anulando a alegria.
Se buscamos no mundo selecionar alimentos sadios, na segurança e aprumo do corpo, é indispensável escolher conversações edificantes, capazes de preservar a beleza e a harmonia de nossas almas.
Bocas reunidas na exaltação do mal assemelham-se a caixotes de lixo, vazando bacilos de delinquência e desagregação espiritual.
Atendamos ao silêncio, onde não seja possível o concurso fraterno.
Disse o profeta que «a palavra dita a seu tempo é como maçã de ouro em cesto de prata».
No entanto, só o amor e a humildade conseguem produzir esse milagre de luz.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação da nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
Busquemos sentir com Jesus.
Não nos esqueçamos de que a língua fala com os homens e de que o coração fala com Deus.
André Luiz / Chico Xavier
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Abençoemos a Luta
Meus amigos, abençoemos a luta.
O facão da poda aumenta a produção das árvores.
O bisturi determina a extinção da enfermidade.
A ostra importunada reage, fabricando a pérola.
Ao impulso da dificuldade, encontra o espírito valiosa
transformação.
O trabalho é grão no celeiro.
O repouso é ferrugem na enxada.
A pedra recolhida serve à construção.
O espinho desinfetado cura tumores.
O suor é pão que alimenta.
A ociosidade é estagnação que corrompe.
A inércia é paz dos cadáveres.
A ferida em bom combate chama-se mérito.
A exigência é débito de amanhã.
A humildade é crédito de hoje.
Privilégio é responsabilidade.
Dever comum é acesso à própria emancipação.
Lágrima é limpeza interior.
Fel é medicamento que remedeia.
Todo progresso é expansão.
Toda expansão é crescimento.
Todo crescimento é esforço.
Todo esforço é sacrifício.
Todo sacrifício é dor.
Toda dor é renovação.
Meus amigos, os olhos foram situados pela Sabedoria Divina na
elevada dianteira do corpo.
Saibamos contemplar o horizonte à frente.
Olvidemos as sombras de ontem.
Somos diariamente procurados pelas criaturas, situações e coisas
que procuramos.
Busquemos, desse modo, a lição divina, a fim de que sejamos
beneficiados pela Divina Lição.
Que o Senhor nos abençoe.
André Luiz / Chico Xavier
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A Palavra Sincera
Você sabia que a palavra sincera foi criada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso.
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
Como é lindo! Parece até que não tem cera!
Sine cera queria dizer sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.
* * *
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que
não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. A pessoa
sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os
nobres sentimentos de seu coração.
Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos
corações. Sim, pois na forma de potencialidade, ela está lá, aguardando
o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do Espírito, esculpindo seus
valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse
revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?
Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do Cristo, a verdade que liberta.
* * *
Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é
delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos
rostos alheios como uma rocha cortante.
Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos.
Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, desde cedo,
principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de
tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das
dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez
mais altos.
Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.
Redação do Momento Espírita, com base no texto A palavra sincera, de Malba Tahan.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Aspirações
No meio do barulho e da agitação caminhe tranquilo,
pensando na paz que você pode encontrar no silêncio.
Procure viver em harmonia com as pessoas que estão ao seu redor,
sem abrir mão da sua própria dignidade.
Fale a sua verdade clara e mansamente, escute a verdade dos outros,
pois eles também têm a sua própria história.
Evite as pessoas agitadas e agressivas, elas afligem o nosso espírito.
Não se compare aos demais olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você, isso o tornaria superficial e amargo.
Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
Conserve o interesse pelo seu trabalho por mais humilde que seja,
ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.
Seja prudente em tudo que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas, mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Há muita gente lutando por nobres causas e em toda parte a vida está cheia heroísmo.
Seja você mesmo e, sobretudo, não simule a feição e não transforme o amor numa brincadeira, pois no meio de tanta aridez ele é perene como a relva.
Aceite com carinho o conselho dos mais velhos e
seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito, você estará preparado para a sorte adversa.
Não se desesperem com perigos imaginários, muitos temores tem sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina conserve para consigo mesmo uma imensa bondade...
Você é Filho do Universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui e mesmo se você não pode perceber, a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino...
Procure, pois, estar em paz com Deus, seja qual for o nome que lhe der.
No meio de seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada pela vida,
conserve o mais profundo do ser, a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado e partilhe com os outros a sua felicidade.
(Autor desconhecido)
terça-feira, 15 de outubro de 2013
O Paradoxo do Nosso Tempo
O paradoxo do nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comidas, mas menos apaziguamento.
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação. Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição. São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; e residências mais belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-nos estas palavras e nós podemos escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del.
Autor desconhecido
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A História do Lápis
Conta-se que um menino olhava sua avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
– Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? É sobre mim?
A avó sorriu e disse:
– Estou escrevendo sobre você, sim. Porém, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse.
O menino olhou para o lápis e não viu nada de especial.
– Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
– Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se conseguir mantê-las, o farão uma pessoa feliz. Com toda a sabedoria, a avó enumerou então as seguintes qualidades:
1) Você pode fazer grandes coisas, mas nunca deve esquecer que há uma mão que guia seus passos. Esta mão é Deus e Ele deve sempre conduzi-lo conforme Sua vontade;
2) De vez em quando preciso usar o apontador. O lápis sofre um pouco, mas no final está mais afiado. Por isso, saiba suportar algumas dores, pois elas o farão uma pessoa melhor.
3) O lápis permite que eu use uma borracha para apagar o que está errado. Corrigir algo que fizemos é importante para nos manter no caminho da justiça.
4) O que realmente importa no lápis não é a sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Sempre cuide do seu interior.
5) Finalmente, o lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços. Então procure ser consciente em cada ação.
Autor desconhecido
sábado, 12 de outubro de 2013
Brilhe a Vossa Luz
Relata
o Evangelista Lucas que, em certa ocasião, Jairo, chefe da sinagoga,
veio ao encontro de Jesus e, se prostrando aos Seus pés, implorou que
Ele fosse a sua casa e curasse sua filha.
Atendendo o pedido, o Mestre se levantou e seguiu aquele pai angustiado.
Pelo
caminho, uma senhora, que há muitos anos estava doente, aproximou-se de
Jesus e lhe tocou o manto, pois acreditava que esse fato haveria de
curá-la. E assim sucedeu.
O Rabi, entretanto, inquiriu quem O houvera tocado.
A mulher, prostrou-se diante do Mestre e confessou que fora ela quem O tocara.
Jesus, fitando-a, afirmou: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz!
* * *
Muitos somos os que afirmamos ter fé.
Jesus prescreveu que se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, removeríamos montanhas.
A
fé, enquanto virtude, tal qual o perdão, a caridade, a paciência, é
conquista do Espírito e, portanto, somente se dá através da prática e da
vivência.
De
nada adianta uma fé que não é capaz de consolar nosso coração quando um
ente querido retorna à pátria espiritual, morada de todos nós.
Uma fé que não é capaz de nos manter de pé diante da mágoa, da ofensa, da dor, da humilhação, da ingratidão.
De
nada adianta uma fé que não é capaz de dialogar conosco,
preenchendo-nos de esperança diante dos problemas-lições que,
diariamente, somos convocados a superar e, principalmente, com cada um
deles aprender.
É
na experiência diária e, em especial, nos momentos mais críticos de
nossa existência, que somos convidados a dar testemunho de nossa fé.
Sendo assim, que cada gesto, cada palavra, cada decisão que tomarmos possa ser regada com os bons eflúvios da fé.
Se
bebermos, diariamente, nessa fonte que nunca seca, teremos guia seguro
para o progresso intelecto-moral e para a conquista da felicidade que
almejamos.
* * *
Olhai as aves do céu e os lírios do campo, recomendou-nos Jesus.
Desde
os menores animais às mais delicadas plantas, até as grandes esferas
que figuram precisas e harmoniosas na imensidão do Universo, em tudo
percebemos os traços do Criador.
Se o Pai Celeste por tudo zela, certamente também assim o faz por nós, Seus filhos muito amados.
Se
hoje permite que experimentemos dores diversas, é por saber que delas
somos necessitados e essa é a via que nos levará à cura de nossas almas
chagadas pelas mazelas morais.
Igualmente,
como fez a senhora enferma, permitamos que nossa fé nos salve de nosso
orgulho, de nossa maledicência, de nosso egoísmo, de nossa falta de
caridade.
* * *
Se Jesus é o Mestre e o Evangelho é o caminho, a fé é a candeia que, pouco a pouco, ilumina a escuridão que ainda há em nós.
A fé é uma necessidade espiritual, que não podemos desprezar.
É lâmpada-bússola que nos aponta rumos seguros, impedindo que nos venhamos a abater ante a noite escura das dificuldades.
Passo a passo, atendamos a recomendação do Senhor: Brilhe a vossa luz!/
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no capítulo VIII,
versículos 40 a 56, do Evangelho de Lucas e no verbete Fé, do livro
Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco.
versículos 40 a 56, do Evangelho de Lucas e no verbete Fé, do livro
Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Súplica de Uma Criança
Querido pai, professor, tutor e mestre:
Hoje procuro refúgio no teu coração, cansado como me encontro de mil combates, na longa jornada dos séculos.
Dizem que sou frágil plantinha, no entanto, me abandonam ao vendaval, deixando-me à mercê da canícula ou na via das enxurradas imundas.
Afirmam que sou o futuro, todavia, desrespeitam o meu presente, colocando dificuldades e aflições ao alcance das minhas pequenas mãos.
Expressam que eu sou diamante precioso, mas ninguém procura retirar a imperfeição e as impurezas que me tornam imprestável, por enquanto.
Informam que eu sou um pequeno rei, no império da vida, todavia, descuidam do meu aprimoramento, sem me embelezarem o caráter para o nobre ministério.
Chamam-me anjo e conduzem-me, por negligência, ao inferno do desespero e da revolta.
Agradam-me e, muitas vezes, degradam-me, deixando-me sob o jugo imperioso de forças desordenadas.
Ajuda-me agora, para que, por minha vez, eu possa ajudar mais tarde.
Acolhe-me na terra fértil do teu coração e desenvolve-me os sentimentos latentes dentro de mim.
Serei amanhã o que fizeres de mim agora.
Não te peço muito. Rogo-te, apenas, que abras os braços e me alcances.
Suaviza tua voz para ensinar-me e dá leveza à tua mão quando seja necessário corrigir-me.
Mas não me deixes sem o carinho que estimula nem a correção que educa e salva.
Confio em ti. Socorre-me hoje, e não mais tarde.
Necessito urgente de orientação e sustento.
Recebe-me enquanto não me mancham as chagas da vida. Dilata
as tuas possibilidades e eu coroarei os teus dias com as bênçãos da
alegria perene, levando, pelas gerações em fora, a mensagem viva do teu
auxílio como herdeiro natural da tua fé libertadora e santa.
Irmão do Cristo, recolhe-me no teu amor em nome de quem, em apresentando os pequeninos aos discípulos amados, afirmou pertencer o reino dos céus.
* * *
Como estamos cuidando de nossas crianças?
pais, professores, tutores, como estamos tratando os pequeninos?
Pequeninos
na forma atual, que lhes permite um novo início, que lhes permite
absorver novos conteúdos, que se somam aos antigos – de Espíritos
imortais – e lhes promovem a remodelagem necessária, quando bem
orientados.
Que
tipo de alimento escolhemos para eles? Procuramos os mais saudáveis,
certamente, pois com os avanços da ciência atual já sabemos muito mais
do que os antigos.
Mas e os alimentos da alma, do intelecto e da moral? Será que temos o mesmo critério?
Será que lhes damos saudáveis divertimentos, filmes e livros de conteúdo, exemplos dignificantes, hábitos mentais construtivos?
Ou
ainda somos descuidados e permitimos que a vulgaridade mental e
comportamental invada nossos lares e escolas a fim de saciar nossa fome
por novidades, como aquele alimento que seduz pela vista, pelo gosto,
que atrai, mas que de nutrientes nada possui?
Recordemos
da súplica da criança do mundo, da criança do presente, do futuro, da
criança que nos receberá, nas gerações futuras, como filhos e netos:
Confio em ti. Socorre-me hoje, e não mais tarde.
Necessito urgente de orientação e sustento.
Serei amanhã o que fizeres de mim agora.
Redação do Momento Espírita, com base no
cap.4, do livro Sementeira da fraternidade, por
Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira
Franco
cap.4, do livro Sementeira da fraternidade, por
Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira
Franco
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